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Desastres naturais, 56 bilhões queimados nos primeiros seis meses de 2013

As estimativas são da gigante seguradora Swiss Re – Nos primeiros seis meses do ano, enchentes e ciclones causaram 7 mortes e prejuízos de 56 bilhões de dólares – O setor cobriu prejuízos de até 20 bilhões no primeiro semestre – No mesmo período de 2012 houve compensação de 21 bilhões

Desastres naturais, 56 bilhões queimados nos primeiros seis meses de 2013

A primeira metade ficará marcada pelas cheias na Alemanha e na República Checa em junho passado. A espetacular inundação do Elba custou às seguradoras 4 bilhões de dólares, segundo estimativas iniciais da Swiss Re, muito mais do que o mesmo evento ocorrido 11 anos antes na região (2,9 bilhões).

Esses números fazem da inundação da Europa Central o segundo evento climático mais caro desse tipo para o setor, depois das inundações da Tailândia em 2011 (mais de US$ 15 bilhões). Globalmente, catástrofes desse tipo geraram US$ 8 bilhões em sinistros no primeiro semestre, incluindo os de junho em Alberta, no Canadá (US$ 2 bilhões) e os da Austrália em janeiro, com a transição do ciclone Oswald (1 bilhão).

“Não podemos evitar desastres futuros, mas precisamos pensar em ações preventivas que minimizem o impacto global de eventos climáticos extremos”, disse Jens Mehlhorn, chefe de riscos de inundação da Swiss Re.

Embora em menor escala, há outros desastres naturais ocorridos no primeiro semestre. Vários tornados varreram os Estados Unidos. O que atingiu a cidade de Moore, em Oklahoma, matou 28 pessoas e causou prejuízos de US$ 1,8 bilhão. No total, os desastres causaram, novamente nos primeiros seis meses do ano, 7 mortes, prejuízos de 56 bilhões e indenizações de 20 bilhões.

Piorou em 2012. Nos Estados Unidos, tempestades e furacões custaram US$ 67 bilhões nos primeiros seis meses. As companhias de seguros emitiram uma compensação de 21 bilhões. Sem contar o segundo semestre, em que só o furacão Sandy causou prejuízos de 35 bilhões.

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