Os italianos confirmam a paixão pelo SUV e não abrem mão do diesel. Em tempos de sustentabilidade ambiental, portanto, os italianos por enquanto não parecem ter mudado muito seus hábitos na compra de carros, ao menos pelo que apurou oObservatório on-line de pesquisa de carros DriveK.
A análise, feita a estimativas com orçamentos superiores a 50.000 mil euros ao longo de 2019, revelou que os SUV representam 75,7% dos automóveis premium mais procurados. Coupés (9,4%), sedãs (4,6%) e peruas (3,8%) seguem a uma distância bem longa. A predileção pelos SUVs justifica o interesse inalterado no diesel que, embora diminuindo, ainda é requerido por 59,8% do total.
Apesar disso, a DriveK aponta, no entanto, que pelo menos a escolha topo de gama também está a ganhar terreno, embora numa proporção ainda marginal: compras de mobilidade sustentável, somando os pedidos de híbridos e elétricos, chega a 16,3% do total. Assim, quem tem mais renda disponível enfrenta mais o esforço de um carro menos poluente, mas ainda não tanto.
“Apesar das alterações legislativas em curso – explicou Tommaso Carboni, Country Manager da MotorK, empresa detentora da marca DriveK – o cliente do segmento premium não abdica dos veículos a gasóleo porque pretende adquirir um automóvel que, acima de tudo, representa a melhor das soluções possíveis hoje para os hábitos de uso. Por essa mesma razão, assistimos a um forte aumento da atenção à oferta de carros verdes, testemunhando um interesse pela mobilidade sustentável que já é tangível mesmo nos escalões de custos mais elevados”.
Como pode ser adivinhado pelo fato de que a renda per capita é maior no Norte e especialmente na Lombardia do que no Sul, DriveK também observa que a maior porcentagem de italianos que aspiram a um carro premium é encontrada na Lombardia, seguida pela Toscana e Campânia . Considerando antes as províncias, e comparando os dados com o número de habitantes, é a de Turim de onde vem o maior interesse neste segmento.
