A assembléia de acionistas da holding Ru deu sinal verde para a venda da Rinascente srl à Central Retail Corporation, líder da grande distribuição na Tailândia. Agora a última palavra pertence ao Antitruste. A informação é da Prelios, acionista de 20% do grupo. “A contrapartida da venda – lê-se em nota – é igual a 205 milhões de euros (valor patrimonial), o que expressa um valor da empresa estimado em cerca de 260 milhões, igual a cerca de 11 vezes o Ebitda da Rinascente em 2010”.
O preço também foi avaliado como justo com base na opinião de justiça emitida pela Unicredit, consultora da Ru para a venda. A assembleia geral da Ru, que detém 97% da Rinascente, formalizou então o contrato de venda da Rinascente para a CRC. Os assessores da transação em nome da Prelios, Investitori Associati e Rreef-Gruppo Deutsche Bank (respectivamente 46% e 30% do capital social) foram os advogados Giliberti e Pappalettera e o Professor Anelli. A transação permitirá à Prelios realizar um ganho de capital de mais de 30 milhões de euros. Espera-se que a melhoria na posição financeira líquida da empresa seja de aproximadamente US$ 33 milhões. O verdadeiro perdedor em todo esse caso é Maurizio Borletti, herdeiro da família fundadora da Rinascente, atual presidente da Ru.
