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Motta (Banca Generali): "Vamos transformar banqueiros redundantes em consultores financeiros"

O CEO da Banca Generali: "É impensável converter perfis com as experiências mais díspares, ainda que de origem bancária, para uma profissão que envolve muitas complexidades, mas alguns deles, mesmo que em minoria, certamente poderiam aproveitar as oportunidades que estão vivendo as redes hoje”.

Motta (Banca Generali): "Vamos transformar banqueiros redundantes em consultores financeiros"

Alguns dos 20 despedimentos bancários poderiam ser transformados pelos bancos em consultores financeiros. A proposta foi lançada por Piermario Motta, director-geral da Banca Generali, numa entrevista publicada hoje no suplemento "Negócios e finanças" do jornal La Repubblica. 

“A grande maioria dos promotores vem de bancos – disse Motta -. É o caso do Fideuram e do Banca Generali”. Obviamente, “é impensável converter perfis das mais díspares experiências, ainda que de origem bancária, para uma profissão que envolve muitas complexidades e que, recordemos, passa pelo escrutínio de um exame específico. Mas uma parte deles, ainda que minoritária, certamente poderia aproveitar as oportunidades que as redes estão vivendo hoje”.

Segundo Motta, essas pessoas poderiam ser acompanhadas até o novo emprego: "Acho que dá para imaginar também que as instituições apoiem essas pessoas por alguns anos com um salário - acrescentou o gerente - e confiando-lhes clientes, até que consigam manter por aconselhamento qualificado”.     

Problemas de simultaneidade? Não. Os promotores não seriam "uma verdadeira alternativa ao banco - concluiu Motta - mas uma estrutura que o complementa ao completá-lo".  

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