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Itália dos ETFs defende primazia na Europa

MORNINGSTAR.IT – 1,45 milhão de contratos foram fechados no primeiro trimestre, o que representa pouco menos de 32% do total no Velho Continente – A oferta continua crescendo.

Itália dos ETFs defende primazia na Europa

Ainda é um volume recorde no primeiro trimestre para o segmento ETFPlus da Borsa Italiana. Foram celebrados 1.446.529 contratos (+5,08% face a igual período de 2015) no valor de 29,04 mil milhões de euros (+5,83%). Ao final de março, o total de ativos de produtos negociados em bolsa (ETPs) atingiu 48,51 bilhões, alta de quase 7% em relação a doze meses antes. Os fluxos líquidos totalizaram 2,86 bilhões.

as estreias

Nos três primeiros meses do ano, 51 novos produtos de índice foram listados, elevando o número total de ETFs (fundos passivos listados) para 739 e ETCs/ETNs (commodities, moedas, etc.) para 301. os chamados betas estratégicos prevaleceram, que visam obter melhores performances ou um perfil de risco diferente em relação aos benchmarks de capitalização e instrumentos de negociação (alavancados e curtos). Entre os emissores mais ativos estão Lyxor, DB X-trackers, State Street Global Advisor SPDR e UBS.

Pela primeira vez, um instrumento para investir em mid caps alemãs, um com dupla alavancagem inversa no S&P500, um em gestão ativa de liquidez denominada em dólares, um em títulos europeus de baixa volatilidade e alto dividend yield e dois ETFs em índices de títulos japoneses empresas com baixa volatilidade, bem como Etn (notas negociadas em bolsa) alavancadas no Vix (índice de volatilidade), curtas e longas alavancadas em mercados de ações emergentes.

Líder na Europa

A Piazza Affari confirmou a liderança a nível europeu em número de contratos na plataforma eletrónica com um share de 31,97%. Em média, 23.334 foram concluídos todos os dias, contra cerca de 16 da Deutsche Boerse, que ocupa o segundo lugar.

Mas quais são as tendências da indústria de ETF emergentes na Europa? De acordo com as estatísticas da Morningstar, os primeiros quatro meses de 2016 foram caracterizados pelo sucesso de produtos especializados de renda fixa, que receberam fluxos líquidos de € 11,64 bilhões, dos quais € 3,69 somente em abril. Já as ações indexadas tiveram resgates líquidos de 4,86 ​​bilhões, dos quais 1,32 no mês passado, apesar da recuperação das bolsas. A segunda melhor classe de ativos foi a das matérias-primas (+5,57 bilhões em fluxos líquidos desde janeiro), graças principalmente à redescoberta do ouro como porto seguro contra a volatilidade do mercado.

Tiro pela culatra

“Ao analisarmos mais profundamente as categorias da Morningstar, descobrimos que até recentemente produtos impopulares estão de volta à lista de compras dos investidores europeus”, disse Ali Masarwah, editor de pesquisa da Morningstar. “No topo da lista estão os ETFs de ações de grande capitalização dos EUA, ações emergentes e títulos corporativos do euro (incluindo alto rendimento). A Renda Fixa em Moeda Local Emergente também teve muito sucesso.”

Por outro lado, as categorias com maior procura em 2015 sofreram, como as acções da zona euro, Alemanha e Japão; bem como títulos do governo indexados em euros e títulos diversificados em dólares.

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