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FMI: crescimento global em alta em 2016, mas ainda corre risco de "descarrilar"

Segundo o FMI, em 2016 o crescimento da economia mundial poderá acelerar, voltando aos níveis mais elevados desde 2001 - Mas também corre o risco de "descarrilar" se as próximas manobras económicas e monetárias não forem bem orientadas - Existem 3 principais incógnitas: aumentos de taxas, China e petrolium.

FMI: crescimento global em alta em 2016, mas ainda corre risco de "descarrilar"

Crescimento global entre luzes e sombras o traçado no quadro delineado pelo Fundo Monetário Internacional no relatório elaborado com vista à reunião do G20 de 15 e 16 de novembro na Turquia. Depois de uma previsão de crescimento "modesta" para 2015, o impulso positivo deve acelerar no próximo ano, voltando ao máximo desde 2011. Mas isso acontecerá no melhor cenário que não é o único traçado pelo FMI. Se as grandes manobras de política económica e monetária em curso "não fossem geridas com sucesso - alerta o FMI - o crescimento pode ser descarrilado” e a essa altura a economia global terá que se despedir do crescimento de 3,6% projetado para 2016.

O FMI lista três grandes transições que pesam sobre a economia global. Primeiro o normalização da política monetária do Federal Reserve, que estuda um aumento inicial da taxa de juros. “Isso pode aumentar a volatilidade do mercado, com movimentos potencialmente capazes de interromper os fluxos de capital e os preços dos ativos.”

O segundo grande fator é a China, que assiste à "necessária" moderação do seu crescimento económico, ao mesmo tempo que faz uma viragem "histórica" ​​no seu modelo económico, rumo a mais consumo e serviços. “Esta etapa é bem-vinda, mas está gerando repercussões globais significativas e pode ser irregular.”

Finalmente, a tendência de matérias-primas. "Para os exportadores, as quedas de preços prejudicam o crescimento e há uma possibilidade real de que a economia global esteja persistentemente atolada em um crescimento abaixo da média, com níveis inaceitáveis ​​de pobreza e desemprego." Acrescenta-se a isso a complexa questão de refugiados e migrantes. Em suma, um quadro que exige orientação firme da política. O FMI recomenda a todos os países que atuem para potencializar o crescimento, fortalecendo sua resistência e cooperação internacional.

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