comparatilhe

Deloitte: 9 bilhões por ano são necessários para uma Itália Zero CO2 até 2050

O estudo da consultoria prevê carros 100% elétricos no final do período, a duplicação do transporte coletivo. Nas casas, entre outras coisas a fazer para reduzir as emissões em 92%, aquecimento com bombas de calor e renovação de eletrodomésticos com um salto de 2 classes energéticas. Na indústria, eliminação total de carvão e petróleo, uso massivo de biocombustíveis

Deloitte: 9 bilhões por ano são necessários para uma Itália Zero CO2 até 2050

(Da Elettricità Futura) – Foi apresentado o estudo realizado pela Deloitte sobre a transição para a descarbonização da economia italiana (“Um modelo de energia sustentável para a Itália 2050”), cumprindo os objetivos da União Europeia sobre a redução das emissões de gases com efeito de estufa efeito. Simone Mori, presidente da Elettricità Futura, a associação que reúne os grandes produtores de eletricidade térmica e renovável, falou por ocasião da apresentação.

Lo estudo realizado pela Deloitte define as medidas necessárias para alcançar a descarbonização da economia italiana até 2050, a fim de estabelecer os modelos, investimentos e políticas energéticas necessários. As emissões relacionadas com a energia representam atualmente cerca de 80% do total, graças sobretudo ao contributo do setor dos transportes (105 MtCO2 eq.) e da produção de eletricidade. Segundo o estudo, é precisamente o setor dos transportes que poderá desempenhar um papel fundamental na descarbonização, através da redução de um terço da quota relativa das emissões. As emissões médias anuais de um carro elétrico são 96% menores do que as produzidas por veículos convencionais.

O estudo propõe um frota de carros revolucionou face ao atual até 2050, com carros e motos 100% elétricos, a duplicação do transporte coletivo, 70% do transporte elétrico ligeiro de mercadorias e 60% do transporte pesado sobre carris ou gás natural. No que diz respeito ao consumo doméstico, casas eficientes, graças ao uso de eletricidade, terão emissões 92% menores que as convencionais. O setor industrial verá, ao contrário, a eliminação do carvão e do petróleo e um importante avanço dos biocombustíveis. Um elemento chave para a transição energética é a produção a partir de fontes renováveis, cuja contribuição até 2050 estará entre 88% e 92% da geração total de eletricidade.

A transição para 2050 exige investimentos num montante médio estimado em cerca de 9 mil milhões de euros por ano, sobretudo no setor da eletricidade e eficiência energética. Um caminho que exige metas mais desafiadoras do que as atuais, com intervenções imediatas para medidas de descarbonização e um maior aporte de inovação tecnológica.

Comente