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Choque na Colômbia, produção de cocaína no nível mais alto desde a época de Escobar e exportações superam as de petróleo

Os dados revelados pela Bloomberg são sensacionais: apesar do empenho do governo de Gustavo Petro, foram produzidas 2022 toneladas de cocaína no país latino-americano em 1.738, o recorde desde 1991. “Vale 5,3% do PIB e está prestes a se tornar o primeira commodity exportada"

Choque na Colômbia, produção de cocaína no nível mais alto desde a época de Escobar e exportações superam as de petróleo

A batalha contra tráfego di cocaína, que é um dos principais negócios (ilegais) do planeta, está muito longe de ser conquistado. Na verdade, o cultivo e a distribuição da droga preferida do mundo ocidental continuam a expandir-se e os traficantes de droga continuam a encontrar novas soluções, novas rotas de transporte. Segundo um estudo recente da ONU, nos últimos 10 anos o consumo de drogas no mundo cresceu 23%, e a rede criminosa está se tornando mais densa a tal ponto que o tráfico de drogas se tornou uma das principais causas do desmatamento da Amazônia, ameaçando assim não só a saúde das pessoas, mas também a do planeta. Mas ainda mais sensacional é o caso específico de Localização: Colômbia, um dos principais produtores mundiais de cocaína: já este ano, segundo estimativas da Bloomberg Economics, o pó branco se tornará, ainda que ilegalmente, o primeiro produto exportado do país latino-americano, ultrapassando a óleo.

Colômbia: exportações de cocaína superam petróleo

Apesar do atual presidente Gustavo Petro, o primeiro esquerdista da história da Colômbia, declarou guerra sobretudo aos traficantes e não aos agricultores que a produzem (o primeiro objectivo é destruir os laboratórios onde as folhas de coca são transformadas em cocaína), a produção e o comércio continuam a crescer inexoravelmente. Segundo a Bloomberg, em 2022 eles estiveram no país sul-americano produziu 1.738 toneladas de cocaína, o recorde desde 1991, ou seja, desde os tempos do lendário Pablo Escobar, o traficante de drogas que criou o famoso Cartel de Medellín. As exportações da droga branca, novamente em 2022, atingiram o valor de 18,2 mil milhões de dólares, o equivalente a 5,3% do PIB e pouco menos dos 19,1 mil milhões que a Colômbia arrecadou com a venda de petróleo ao estrangeiro. E segundo a Bloomberg, será ultrapassado em 2023. “Em 2023 – explicou o responsável pelo estudo, Felipe Hernández – o petróleo está passando por uma contração, que no primeiro semestre do ano para a Colômbia chegou a 30%. Ao mesmo tempo, o mercado da cocaína ganha espaço e isso nos leva a supor que até o final do ano ela se tornará a primeira commodity exportada de Bogotá”.

A (difícil) guerra de Petro contra a pólvora branca

A dificuldade do governo Petro em manter este negócio sob controle também se deve à sua expansão territorial: a superfície destinada às plantações de coca aumentou 13%, atingindo 230 mil hectares, uma expansão maior - para dar um parâmetro não trivial, dado que se trata de uma atividade ilegal - à da cidade de Roma ou, para ficar na América do Sul, ao dobro da superfície de uma metrópole como o Rio de Janeiro.

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