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Zanonato: 6 pontos para relançar negócios

O Ministro do Desenvolvimento Económico na assembleia da Confindustria: "Bónus de eficiência energética confirmado até ao final do ano" - "Infraestruturas, investimentos subsidiados a partir de 50 milhões" - "Alargar as liberalizações" - "Talvez financiamento à investigação e inovação já em Setembro ”.

Zanonato: 6 pontos para relançar negócios

Precisamos de “medidas que coloquem as nossas empresas em condições de competir em igualdade de condições com os concorrentes europeus, eliminando os muitos lastros que ainda pesam sobre os seus ombros”. A afirmação é do ministro do Desenvolvimento Econômico, Flavio Zanonato, falando hoje na assembléia anual da Confindustria. 

“Hoje quero falar-vos de temas e intervenções bem definidas – prosseguiu o ministro – sobre as quais podemos produzir resultados de imediato, com a colaboração de todo o Parlamento”. Zanonato então listou seis pontos: “1. alienação de PA vencida; 2. acesso ao crédito e reforço do Fundo Central de Garantias; 3. confirmação das medidas de dedução fiscal para medidas de eficiência energética; 4. extensão da medida de desagravamento fiscal às infraestruturas; 5. medidas de simplificação, incluindo a revisão do Sistri; 6. medidas de liberalização e intervenções na energia”.

CONFIRMADO O BÔNUS DE 55% EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ATÉ O FINAL DO ANO

O ministro confirmou então que “a confirmação, pelo menos para todo o ano de 2013, da dedução fiscal de 55% para medidas de eficiência energética em edifícios, que expira a 30 de junho. Pretendemos introduzir algumas remodulações para reduzir o custo direto no Orçamento do Estado e aumentar a sua eficácia nas tecnologias mais avançadas, eliminando algumas sobreposições com outras formas de incentivos públicos”.

INFRAESTRUTURA, INVESTIMENTOS FACILITADOS A PARTIR DE 50 MILHÕES

O governo também reduz o limite de isenção de impostos de grandes obras, passando dos atuais 500 milhões para 50 milhões. “Isso pode ser feito sem nenhum ônus para as contas públicas – voltou a dizer Zanonato – permitindo que a audiência das obras potencialmente beneficiadas seja significativamente ampliada, o que até hoje”.

LIBERALIZAÇÕES A SEREM EXPANDIDAS EM SETORES-CHAVE

“As intervenções nas liberalizações terão que ser estendidas a alguns setores-chave – sublinhou o ministro –, de modo a gerar efeitos positivos estendidos a todo o sistema produtivo. Terá então de ser dado um novo impulso à implementação das regras de princípio recentemente aprovadas pelo Parlamento em matéria de protecção da liberdade de iniciativa económica e às experiências conexas lançadas em várias áreas regionais, que visam formas de desregulamentação controlada" .

PESQUISA E INOVAÇÃO, FINANCIAMENTO A PARTIR DE SETEMBRO

Segundo Zanonato, "é preciso preparar instrumentos financeiros capazes de alavancar recursos públicos e privados para a realização de grandes projetos de país na área de pesquisa e inovação", como a Agenda Digital, a química, a reconversão de parques industriais, o cadeia de saúde.

“Pretendemos direcionar o fundo para o crescimento sustentável recém-criado no ministério para essas questões – continuou o ministro. Já estamos trabalhando para ativar novos mecanismos financeiros que preveem a participação da Cassa depositi e prestiti e do BEI. Pretendemos utilizar como garantia uma parte importante dos recursos do Fundo, atualmente 700 milhões de euros, criando assim um efeito de alavanca capaz de ativar um motor de investimento de cerca de 5 mil milhões de euros. Começar os primeiros empréstimos a partir de setembro não é irreal”.

REPENSANDO A SISTRI

“Um caso emblemático de ônus injustificado para as operadoras é certamente o Sistri. Ao estender a rastreabilidade de resíduos perigosos também a outros tipos não perigosos, fomos mais realistas do que o rei. Nosso sistema de rastreabilidade deve ser simplificado, começando justamente pelo escopo de aplicação, para garantir que não represente um obstáculo injustificado à atividade empresarial", razão pela qual Zanonato concordou com Andrea Orlando, Ministra do Meio Ambiente, "a necessidade de rever a sistema atual e a possibilidade de introduzir um regime mais ágil em linha com as práticas europeias”.

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