Em 540 carros a diesel da Volkswagen, serão necessárias intervenções técnicas que vão além da substituição do software manipulado para violar os padrões de emissão. Isso foi anunciado hoje pelo Ministério dos Transportes alemão, enquanto o conselho de supervisão da Volkswagen está em Wolfsburg. O comitê executivo está informando o conselho sobre os últimos desdobramentos do escândalo das emissões manipuladas, que forçará a empresa alemã a um plano maciço de cortes e economias e, provavelmente, uma série de vendas.
O eco da situação não pode deixar de preocupar também a Itália: "A situação do grupo Volkswagen nos preocupa, tanto que as tímidas negações jornalísticas não tranquilizam nem os mais de 3.100 funcionários da Italdesign, Ducati e Lamborghini nem nós como organizações sindicais “. diz o secretário nacional do Fim Cisl, Ferdinando Uliano, em nota. “Nestas horas – continua Uliano – correm rumores contínuos sobre possíveis decisões de venda de empresas do grupo VW na Itália. Em particular, têm circulado nas últimas horas de forma preocupante para a Italdesign e a Ducati, enquanto nas semanas anteriores tinham preocupado a Lamborghini”.
Segundo Uliano, "é fundamental que a nível italiano seja imediatamente realizada uma reunião com o grupo VW Italia, para abrir uma discussão oportuna sobre o estado da situação e construir uma mesa de discussão necessária para acompanhar a evolução da situação, dando clareza e certeza de perspectiva às empresas italianas e aos trabalhadores do grupo. Não é possível que até hoje os líderes do grupo VW na Itália ainda não tenham lidado com as secretarias nacionais da Fim-Fiom-Uilm. É hora de eles começarem a fazer isso. Se necessário, pediremos ao Governo que garanta uma convocação imediata. Na quinta-feira, 12 de novembro, o Comitê do setor automotivo é convocado em Bruxelas pela União Europeia Industriall, como Fim-Cisl também levaremos nossa preocupação e posição a esse respeito”.
