comparatilhe

VISÃO DOS CAMPEÕES – Fiorentina x Inter é a partida chave, mas Milan espera encurtar com Gênova

Fiorentina e Inter lutam pelo terceiro lugar e pela vaga na Liga dos Campeões, mas também a Roma, que ontem venceu o Carpi por 3 a 1 e conquistou a quarta vitória consecutiva na era Spalletti, e o Milan, que espera levar vantagem do jogo em casa contra o Genoa – Mancini: “O jogo em Florença é importante, mas não decisivo” – Sousa: “Para nós é como uma final” – Mihajlovic: “Milan pode chegar imediatamente depois da Juve e do Napoli”

VISÃO DOS CAMPEÕES – Fiorentina x Inter é a partida chave, mas Milan espera encurtar com Gênova

E agora para baixo com a Liga dos Campeões. Arquivado no sábado com vista ao Scudetto, as atenções se voltam inteiramente para o terceiro lugar, o objetivo declarado (e, em alguns casos, infalível) de até 4 times. A Roma já jogou e vai aproveitar o domingo do último degrau do pódio, embora com a consciência de que os jogos ainda dependem dos outros.

Fiorentina-Inter (20.45) é o centro gravitacional desta luta da Liga dos Campeões: o destino de todos os competidores dependerá do que acontecer com o Franchi. “É uma partida importante, mas não decisiva – Mancini encobriu na véspera. – São fortes, mas atacam muito e por isso podem ficar vulneráveis ​​no contra-ataque. Vamos tentar vencer, embora saibamos que a luta na Liga dos Campeões não é apenas sobre nós, mas também sobre a Roma. E depois tem o Milan, no momento está atrás, mas o campeonato é longo e ainda pode encurtá-lo”.

Já Paulo Sousa foi bem mais direto, determinado a aproveitar o fator casa para reconquistar o terceiro lugar. “Para nós é como uma final – explicou na conferência de imprensa. – Trabalhamos muito para estar aqui, sabemos que também podemos competir com um time como o Inter. Estamos prontos para jogar uma partida de alto nível, espero uma noite de alta qualidade." De fato, o show, pelo menos no papel, não deve ser perdido.

No entanto, após uma excelente primeira volta, as duas equipas viveram um janeiro negro que, além de as ter afastado da corrida ao Scudetto, também complicou a Liga dos Campeões. “Perdemos muitos pontos e jogamos fora todo o bem feito – confirmou Mancini. – Agora, porém, a equipa está bem e depois estamos perto do terceiro lugar: esse sempre foi o nosso objetivo”.

Duas filosofias de jogo muito diferentes irão colidir no Franchi: por um lado, o futebol "coletivo" da Viola, por outro, o futebol mais "solo" dos Nerazzurri. Paulo Sousa, obrigado a ceder os lesionados Badelj e Benalouane e os castigados Mati Fernandez, vai alinhar no habitual 4-2-3-1 com Tatarusanu na baliza, Roncaglia, Gonzalo Rodríguez, Astori e Marcos Alonso na defesa, Vecino e Borja Valero no meio-campo, Bernardeschi, Ilicic e Tello no trocarte atrás do único atacante Kalinic, sem marcar há 7 dias (o último, aliás, data de 20 de dezembro contra o Chievo).

A formação de Roberto Mancini é muito mais enigmática, mas isso não é novidade até agora. No entanto, algumas pistas filtraram-se pelos campos de Appiano Gentile, onde o treinador de Jesi tem trabalhado bastante no 4-4-2. Na defesa, frente a Handanovic, haverá o regresso de Miranda que assim se tornará titular juntamente com Murillo, com Nagatomo e Telles nas alas. Os alas no meio-campo serão Biabiany e Perisic, com Medel e Kondogbia (favorito sobre Brozovic) no meio e a dupla de ataque Eder-Icardi na frente.

A partida com Franchi, como já foi dito, não interessa apenas a Fiorentina e Inter. De fato, além da Roma de Spalletti, há também o Milan de Mihajlovic, pronto para aproveitar o confronto entre Viola e Nerazzurri para aproximar a Liga dos Campeões.

Porém, tudo isso só será possível se os rossoneri vencessem o Genoa no San Siro, naquele que será o jogo de abertura do futebol domingo (12.30hXNUMX). “Tenho convicção de que, no longo prazo, vamos recuperar os pontos dos que estão à nossa frente – pensou o técnico sérvio. – Não podemos fazer partidas como Napoli ou Juventus, mas temos todas as qualidades para terminar imediatamente depois deles na classificação. Vai ser muito difícil frente ao Génova mas podemos vencer, teremos de jogar como nos últimos jogos mas com ainda mais cinismo e malícia na frente da baliza”.

Sinisa acredita nisso, não há dúvida disso. A classificação diz que o terceiro lugar ainda é possível, desde que se inverta a tendência que acompanhou o Milan ao longo da temporada: bons resultados contra as grandes equipas, insuficientes contra as pequenas. “Não ganhámos alguns jogos por nossa causa – admitiu o treinador. – Espero que isso se torne uma rodada de vingança, não de arrependimentos”. Nesse sentido, hoje veremos um exame real, muito indicativo para perceber os reais objetivos da equipa até ao final da época.

Mihajlovic tem de desistir de Abate (não convocado devido a um problema no tornozelo), mas recupera Bonaventura e Niang, aptos e novamente alistados. A ordenação 4-4-2 verá, assim, Donnarumma no gol, De Sciglio, Alex, Romagnoli e Antonelli na defesa, Honda, Bertolacci, Montolivo e Bonaventura no meio-campo, Bacca e Niang (favorito sobre Balotelli) no ataque.

Gasperini, pressionado após a surpreendente vitória do Frosinone em Empoli (1-2), vai tentar repetir o sucesso da primeira mão (1-0, ainda assim foi disputado às 12.30h3) com o seguinte 4-3-XNUMX: Perin no gol, Munoz, Burdisso e Izzo na defesa, Laxalt, Rigoni, Dzemaili e Gabriel Silva no meio-campo, Suso, Cerci (ambos ex-jogadores pouco lembrados pelos rossoneri) e Matavz no ataque.

Comente