A cimeira da UE a decorrer em Bruxelas, a última do ano, adiou, como era de esperar, as decisões sobre a reforma da união monetária. De fato, os 27 chefes de estado europeus decidiram retomar discussões sobre o tema na cúpula que acontecerá em junho próximo, com base na agenda elaborada pelo Presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy.
Foram muitas as dificuldades em encontrar um ponto de concordância, sobretudo no que diz respeito às questões do crescimento, com François Hollande a repropor a ideia do primeiro-ministro italiano Mario Monti relativamente à avaliação "inteligente" dos investimentos no rácio défice/PIB, enquanto A chanceler alemã, Angela Merkel, aponta o dedo para o fato de que o fim dos parâmetros de Maastrischt não está sendo levado em consideração.