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Unioncamere: -31 mil empresas no primeiro trimestre.

O número, recorde trimestral negativo, fala da crise imparável das empresas italianas - 21.185 empresas artesanais perderam, 67,6% do saldo negativo total - O alarme do presidente da Unioncamere Dardanello: "É preciso intervenções concretas para o crescimento e o emprego".

Unioncamere: -31 mil empresas no primeiro trimestre.

A crise corporativa continua, assumindo dimensões dramáticas: com saldo negativo de 31.351 unidades, os primeiros três meses de 2013 representam o pior primeiro trimestre registrado no registro de empresas desde 2004, segundo dados divulgados pela Unioncamere com base em pesquisas realizadas pela InfoCamere. 

O recorde negativo foi determinado por nova queda nas matrículas em relação ao mesmo período de 2012 (118.618 contra 120.278) e um salto ainda mais significativo nas terminações (149.696 contra 146.368). A taxa de crescimento negativa no trimestre (igual a -0,51%) é a pior da última década e eleva o total de empresas registradas nas Câmaras de Comércio para 6.050.239 unidades.

A crise mais sombria é a das empresas artesanais, que contabiliza 21.185 empresas ausentes do recurso, ou 67,6% do total. Em termos percentuais, a redução da base empresarial artesanal foi igual a 1,47% com forte aceleração frente ao resultado já negativo de 2012 (-1,04%). A nível territorial, um forte retrocesso no Nordeste, onde o número de empresas caiu para 0,7%.

Ferruccio Dardanello, presidente da Unioncamere, faz soar o alarme: “Os números de empresas que fecham obrigam a atenção de todos para a urgência de intervenções concretas para o crescimento e o emprego”. Depois, um apelo à política, nos dias da eleição do Presidente da República: "Temos de trabalhar para aprovar medidas de apoio à economia real: restabelecer o crédito às empresas, incentivar a contratação de milhares de jovens à procura um emprego, para facilitar a vida das empresas e dos cidadãos que já não conseguem fazer milagres”.

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