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Unicredit-Mps, o Tesouro permanecerá como acionista minoritário em 3-5%

Se as negociações de fusão forem bem-sucedidas, o Tesouro deverá ter uma participação entre 3 e 5% do novo banco Unicredit-Mps, mas sem direito a voto - Cerca de 150 agências Mps, principalmente no Sul, que o Unicredit não tem intenção de detectar

Unicredit-Mps, o Tesouro permanecerá como acionista minoritário em 3-5%

Ao final das negociações entre Unicrédito-Mef pela aquisição de grande parte dos ativos de Siena pelo banco milanês liderado por Andrea Orcel, o Tesouro – com toda a probabilidade – permanecerá no capital da nova combinação bancária como acionista minoritário, mas sem voz na governança.

Embora os percentuais de participação ainda estejam em discussão e dependam do alcance da nova combinação (a hipótese mais credenciada fala em 150 agências MPS, principalmente no sul, que não se fundirão com a Unicredit), há uma crença na comunidade financeira que a parcela que ficará nas mãos do Tesouro deve oscilar entre 3 e 5% do capital.

Mas também existe a crença de que o acionista público não vai interferir na gestão do banco que será capitaneado por Orcel. Em essência, o Tesouro receberá ações sem direito a voto mas certamente desfrutará, em termos percentuais, dos benefícios distribuição de dividendos que a nova Unicredit promete para os próximos anos, quando as sinergias decorrentes da fusão Unicredit-Mps serão otimizadas caso as negociações tenham um desfecho positivo.

Não é de surpreender, a bolsa ele olha com otimismo para as negociações em andamento e mais uma vez ontem as ações da Unicredit e Monte dei Paschi fecharam a sessão em alta na Piazza Affari. Acima de tudo, o salto do banco milanês foi significativo, com alta de 2,40%.

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