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Unicredit em baixa na Bolsa: o acordo com o Santander na Pioneer é ignorado, possível IPO

Estão oficialmente interrompidas as negociações para a agregação do Santander Asset Management e da Pioneer Investments, que agora serão incluídas no processo de revisão estratégica anunciado pela Unicredit e poderão aterrissar na Piazza Affari by Pekao.

Pular acorde entre Unicredit e Santander su Pioneiro, para o qual a possibilidade doIpo. Mas as notícias relativas à sociedade de investimentos controlada pelo banco italiano já tiveram reflexos na bolsa, onde a meio da manhã Unicrédito consegue perder 5%, a 5,13 euros (com passagem no leilão de volatilidade), marcando-se como a pior ação do Ftse Mib.

Em detalhe, os dois credores decidiram “pôr termo aos acordos estipulados a 11 de novembro relativos à fusão da Pioneer Investments e da Santander Asset Management – ​​lê-se numa nota -. As partes conduziram discussões aprofundadas para identificar soluções viáveis ​​para atender a todos os requisitos regulatórios necessários para concluir a transação, mas, na ausência de uma solução viável dentro de um prazo razoável, concluíram que era mais apropriado encerrar as negociações.

A Pioneer será, portanto, agora incluída no processo de revisão estratégica anunciado pela Unicredit “para explorar as melhores alternativas no interesse de todas as partes interessadas, incluindo um potencial IPO. Isto – conclui o comunicado de imprensa – com o objetivo de garantir à Pioneer os recursos adequados para acelerar o seu crescimento e continuar a desenvolver soluções e produtos de excelência para oferecer aos seus clientes e parceiros”.

Além disso, ontem a diretoria da Unicredit aprovou uma nova estrutura organizacional "com o objetivo de simplificar o grupo, tornar a estrutura operacional mais eficiente, identificar com mais clareza os papéis e responsabilidades da alta administração, fortalecer a capacidade de identificar responsabilidades graças a linhas de decisão e reporte mais curtas". A principal mudança diz respeito a Gianni Franco Papa, que foi promovido a gerente geral "com poderes amplos e reforçados".

A revisão no topo foi saudada positivamente pelos analistas: “Acreditamos – observem os especialistas da Mediobanca – que o mercado aprecie a descontinuidade e a velocidade com que avança” o novo CEO Jean Pierre Mustier.

Além disso, antes do anúncio da suspensão das negociações com o Santander, os rumores relatados pela Bloomberg seguravam o mercado, segundo o qual o novo plano industrial que Mustier apresentará até o final do ano também prevê um aumento de capital de 5 mil milhões e a venda de 41% da subsidiária polaca Pekao, além da possível venda de novas ações da Fineco (que é afetado pelos rumores, e entrou em volatilidade em -4,92% na Bolsa).

“Acreditamos que o plano ainda está a ser traçado e que Mustier não descarta qualquer potencial movimento estratégico, mas que ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva”, sublinha o Mediobanca, lembrando ainda que após a recente vendas de ações da Fineco e Pekão "UniCredit não pode realizar novas vendas por três meses".

Além disso, segundo analistas, “o principal obstáculo serão os tempos, dado que a administração provavelmente preferirá evitar ir ao mercado em conjunto com o referendo constitucional italiano” agendado para outubro.

Equita refere, no entanto, que a hipótese de combinar a recapitalização com a venda da Pekao "representa uma novidade face ao cenário base que hipotetizamos dado que o aumento de capital deverá excluir vendas de dimensões significativas".

Do ponto de vista estratégico, acrescentam os especialistas, "a venda do Bank Pekao privaria o UniCredit de sua liderança em um mercado com taxas de crescimento e rendimentos significativamente superiores à média do grupo, reduzindo o potencial de reavaliação de múltiplos".

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