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Telecom Italia: impasse Vivendi-Cattaneo. Bolsa: chuva de calouros

O clima na casa de Tim esquenta com a reunião do Conselho de Administração do dia 27 de julho: será a última de Cattaneo? – Após o sucesso do Do Bank, mais calouros chegando ao Aim na Piazza Affari: hoje Culti e quinta-feira SIT – Os mercados aguardam as palavras de Draghi e a China acelera

Telecom Italia: impasse Vivendi-Cattaneo. Bolsa: chuva de calouros

A China acelera. O PIB de Pequim cresceu 6,9% no segundo trimestre, em linha com o desempenho dos três primeiros meses de 2017, mas acima tanto do desempenho de 2016 (6,7%) quanto do roteiro definido pelo governo (6,5%). Graças a este desempenho, possibilitado pela corrida do mercado imobiliário (+8,5% no primeiro semestre), a economia chinesa voltou a crescer, interrompendo a tendência de queda que se verificava desde 2010. A atividade fabril também teve um bom desempenho, crescendo 7%, impulsionada pela recuperação das exportações (+6%) para a Europa e EUA: as ameaças de Trump até agora não surtiram efeito.

As consequências? “Se a China for embora, todas as economias emergentes vão crescer – observa o economista Bill Adams, do Pnc Bank – já favorecidas pela desaceleração do crescimento das taxas americanas e pela orientação mais branda do Fed”. A incógnita, porém, está no aumento das dívidas corporativas, centro do discurso do presidente Xi Jingping no sábado, que reiterou sua preocupação com a situação financeira das empresas estatais. O risco de bolha está à espreita, o que o governo central quer evitar com um aperto nos gastos provinciais. Assim, anuncia-se uma desaceleração dos investimentos e do consumo de aço para os próximos meses. Mas será, no máximo, uma desaceleração suave: o presidente Xi tem interesse em chegar ao Congresso do Partido no outono com uma economia em crescimento.

Afinal, o presidente não gosta de ser retratado como um urso: a censura bloqueou o uso do Ursinho Pooh em charges de jornais. O urso popular custou muito a Xi Jingping.

XANGAI TEME UM APERTO. MAS O ÓLEO FUNCIONA NOVAMENTE

Resposta mista das bolsas de valores asiáticas. As listas de preços estão em alta, começando com Seul e Hong Kong, com alta de meio por cento. A crônica da sessão nos mercados chineses foi dramática. Agitadas com o anúncio do presidente Xi sobre a criação iminente de um novo superministério para supervisionar a saúde financeira do sistema, as bolsas começaram a semana com quedas maciças: -4,5% em Shenzhen, -2,6% em Xangai. Após a publicação dos dados do PIB, a derrocada diminuiu: o estoque tecnológico reduz pela metade as perdas (-2,2%), Xangai eliminou as quedas (-0,15).

Austrália fraca. A Bolsa de Valores de Tóquio fechou hoje para o feriado do mar. O dólar ainda está fraco, caindo fortemente na sexta-feira após os sinais do Fed, cauteloso na frente de taxas após os dados vindos da economia. A recuperação do petróleo, no entanto, continua nesta manhã: o Brent, em alta por seis pregões, subiu acima da barreira de US$ 49.

DRAGÕES NO CAMPO: SEM REDUÇÃO EM 2017

Assim começou uma semana financeira dominada pelos chefes dos bancos centrais. A nomeação chave é a diretoria do BCE na quinta-feira. Mas no mesmo dia, a diretoria do Banco do Japão, o outro banco central que continua praticando a política de juros abaixo de zero, terminará seu trabalho.

Na Bolsa de Valores de Tóquio, fechada hoje para feriados, os operadores assumem que o governador Haruhiho Kuroda confirmará as taxas oficiais em território negativo mesmo que o rendimento de 0,11 anos no mercado tenha subido para 80%. Uma parte dos banqueiros, dada a tendência, parece disposta a reduzir as compras nos mercados (XNUMX bilhões por mês). Mas o governador japonês teme as repercussões de tal escolha.

O cenário para a reunião do BCE não é muito diferente. É provável que na quinta-feira o Banco Central, embora reconhecendo a aceleração da economia europeia, se limite a anular o apelo a uma eventual redução das taxas "se a situação o exigir". Mas esta comunicação, se combinada com novos sinais de recuperação econômica, pode desencadear uma valorização do euro, reforçando a crença de que em setembro Frankfurt começará a diminuir. Mas a previsão mais confiável é que o tapering comece em janeiro de 2018 e depois se estenda por 9 meses, ao invés dos sete previstos anteriormente. Além disso, o quarto trimestre de 2018 seria uma oportunidade para o BCE aumentar as taxas de referência dos depósitos dos atuais -0,4%.

TRUMP SOB FOGO. CONTAS NETFLIX HOJE

Os mercados não esperam fortes indicações macro da economia americana: os dados da inflação serão divulgados hoje e o índice Empire, referente à economia do Nordeste, será divulgado.Enquanto isso, a votação da reforma da saúde segue adiada: a aprovação de Donald Trump caiu para 36%.

Wall Street aposta nos relatórios trimestrais: hoje será a vez da Netflix (que tem inúmeros lançamentos em cassete em seu catálogo), Alibaba e BlackRock, a gigante que, entre outras coisas, domina o mercado global de ETF. Amanhã, Goldman Sachs, Bank of America e IBM seguirão. O calendário continuará com Morgan Stanley, Alcoa e American Express (quarta-feira), eBay e Microsoft (quinta-feira). Por fim, sexta-feira será a vez da General Electric e da Colgate.

BREXIT, A NEGOCIAÇÃO RETOMA: LONDRES TEM QUE PAGAR

Semana quente na frente do Brexit. Esta manhã o Reino Unido terá de admitir oficialmente que o divórcio de Bruxelas vai obrigar Londres a pagar uma conta pesada, entre 40 e 60 mil milhões de euros.

Esse não é o único espinho na estrada de Theresa May. A primeira-ministra britânica parece empenhada em anunciar hoje sua saída da Euratom, que é contestada pelos industriais, lamentando as pesadas repercussões na pesquisa britânica. O primeiro êxodo maciço de bancários da City contribui para aumentar as preocupações com os efeitos depressivos da saída da UE. Mas a nível psicológico a notícia da mudança da EasyJet tem um efeito ainda mais relevante: a companhia aérea deu sinal verde à EasyJet Europe, com sede em Viena, para poder pedir um certificado de voo para voar entre os países membros da União Europeia União, pulando Londres.

A GRÉCIA ESTÁ DE VOLTA AOS MERCADOS HOJE. AS CONTAS VODAFONE ESTÃO CHEGANDO

Hoje a Grécia pode retornar ao mercado de capitais. O Tesouro de Atenas parece disposto a emitir uma obrigação a 5 anos, o primeiro teste face ao termo do programa de apoio europeu previsto para daqui a um ano.

Entre os principais relatórios trimestrais europeus, destaca-se o da Vodafone, que será divulgado na sexta-feira. Os mercados estão atentos ao setor de telecomunicações. “Acreditamos – lê um relatório do Crédit Suisse – que o setor de telecomunicações é o setor defensivo mais atraente e deve superar as ações como um todo. O setor de telecomunicações tem uma natureza defensiva em avaliações atraentes”.

PADOAN IMPULSIONA NEGÓCIOS DE PLAZA. RUMO AO OK PARA BANCOS VENEZIANOS

A Piazza Affari fechou a última semana com alta de 2,27%, consolidando a recuperação desde o início do ano. O setor automotivo empurrou a lista, graças ao salto da Ferrari (+8,08%) e da FCA (+7,22%). Em vez disso, ele obteve lucros nos bancos. As novas estimativas do PIB do Banco da Itália, de até 1,4%, e o otimismo do ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, sustentam o ânimo do mercado italiano: "Continuamos no caminho estreito - disse - mas eu veja este caminho se alargando. A Itália está menos frágil, até no que diz respeito à dívida”.

Enquanto isso, estamos caminhando para a aprovação final da medida de resgate para Veneto Banca e Popolare di Vicenza. O decreto, que expira em 24 de agosto, foi aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado, onde já foram apresentadas embargos para solicitar alterações. Sobre o assunto, importantes indícios da vontade do governo virão da audiência de Padoan, marcada para quarta-feira na Comissão de Finanças do Senado.

A SOMBRA DE GENISH EM TIM NA VISTA DO CORPO

Setor TLC também em destaque na Piazza Affari. De fato, será uma semana decisiva para a alta direção da Telecom Italia. Até 27 de julho, data da reunião do Conselho de Administração sobre o relatório trimestral e do comitê de nomeação, o conflito entre o CEO Flavio Cattaneo e o acionista de referência Vivendi deve ser resolvido. A situação continua a evoluir, mas na tarde de sexta-feira as ações da Telecom começaram a cair (para fechar em 2,72%) contra a perspectiva de uma fuga. A Vivendi parece ter a intenção de nomear o gerente Amos Genish para uma posição-chave no grupo, para que ele exerça mais influência no topo da empresa.

Enquanto isso, a Telecom Italia anunciou o acordo para criar a primeira rede 5G do mundo em San Marino. Dentro de um ano, o território da República de Titã (30 habitantes) servirá de teste para novos serviços.

DEPOIS DO BOOM DE DO BANK RAIN DO CALOURO NO AIM

Após o bem-sucedido IPO do Do Bank, uma semana cheia de estreias se aproxima no Aim, o mercado alternativo na Piazza Affari. Começamos esta manhã com a Culti Milano, um dos principais players italianos na produção e distribuição de fragrâncias para ambientes, controlada pela Intek (família Manes).

Isto será seguido pelo Sit, o grupo de componentes de gás com sede em Pádua, que entrará na lista através da agregação com Industrial Stars of Italy 2 (Indstars 2), um Spac listado no Aim desde maio de 2016. O mercado AIM Italia é esperando 10 novas empresas que serão cotadas nos próximos meses. Em particular, 4 IPOs são esperados entre setembro e outubro: Clabo, um grupo especializado em móveis Made in Italy para o mundo da restauração, que conta com Apple, Google e a Casa Branca entre seus clientes, 4Aim, uma empresa de investimentos que investirá em PMEs líderes , Elettra, atuante no mercado nacional e internacional nos setores de Energia e Oil & Gas e Bio-On, empresa fundada em 2007 por Marco Astorri e Guy Cicognani para o desenvolvimento de bioplásticos para inúmeras aplicações.

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