A Suíça disse sim para “Estratégia Energética 2050”, um pacote de medidas promovidas pelo governo sobre o qual os cidadãos foram chamados a se manifestar em referendo. A vitória do sim levará a um abandono progressivo da energia nuclear e rumo a uma política baseada nas energias renováveis.
A nova lei - que segue uma linha clara almejada pelo governo após Fukushima - prevê uma série de subsídios que visam gerar recursos para investimentos noeólico, em solare e na hidroeletricidade. Até hoje, na Suíça, as duas primeiras fontes cobrem menos de 5% da produção suíça de energia, contra 60,5% da hidrelétrica e, sobretudo, da 35% da energia nuclear.
Nossos vizinhos podem de fato contar com ben cinco plantas centrais nucleares – que entraram em funcionamento entre 1969 e 1984 – que, de acordo com as disposições da “Estratégia Energética 2050”, poderão permanecer em funcionamento até ao fim do seu ciclo de vida (novamente 20-30 anos). A lei também proíbe a construção de novas usinas nucleares.
Com o tempo, portanto, mais de 1/3 da produção nacional de eletricidade será perdida. Para lidar com a situação, estão previstas medidas para aumentar a economia de energia.
O governo garante que a vitória do Sim não trará problemas em termos econômicos. A promoção das energias renováveis causará um lligeiro aumento dos preços que será no entanto compensado pela melhoria da eficiência. Além disso, a nova medida levará à redução da dependência do exterior, favorecendo a inovação e o emprego.
