Em setembro, os depósitos nos bancos espanhóis cresceram pela primeira vez em seis meses (+1,2% em relação a agosto). Em julho passado – quando explodiu a crise no setor financeiro espanhol – eles registraram uma contração de 4,7%. O anúncio foi feito pelo BCE, sublinhando que o valor sinaliza um regresso à confiança nos países periféricos da zona euro e vai no mesmo sentido dos valores relativos a Itália e Grécia.
Ainda em setembro, os depósitos junto de bancos italianos atingiram um novo máximo histórico (aumento de 2,1%), enquanto os depósitos junto de instituições gregas (+1%) regressaram aos níveis mais elevados desde maio passado. Em sentido inverso, os dos bancos alemães e franceses diminuíram 0,1% em ambos os casos.
Quanto aos empréstimos solicitados por particulares e empresas, diminuíram 0,4% em Itália e 0,2% em Espanha, enquanto aumentaram 0,2% em França. Também em setembro, os bancos italianos realizaram compras líquidas de títulos do governo no valor de 5,1 bilhões de euros. Os compradores líquidos de títulos do governo também foram instituições na Grécia (por 300 milhões de euros) e Espanha (por 8,5 bilhões de euros).
