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Sustentabilidade, Hera: repensar o desenvolvimento é possível

O presidente Tommasi explica como a multiutilidade Emilian apoiou os territórios de referência ao distribuir 2 bilhões no relatório de sustentabilidade em 2017

Sustentabilidade, Hera: repensar o desenvolvimento é possível

A economia circular já não é concebível em termos de pura gestão de resíduos e deve abranger um conjunto integrado de questões, que incluem o ecodesign na conceção do produto, a manutenção dos recursos em uso e a regeneração do capital natural. Deste de é realizada na conferência "O ecossistema e sua unidade: um desafio para o futuro sustentável”, realizada no domingo na sede do Grupo Hera em Bolonha. Organizado por ocasião da Semana Europeia para o Desenvolvimento Sustentável, o evento contou com a presença do Presidente da Região Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini.

O multiutilitário ilustrou os principais conteúdos do seu próprio relatório de Sustentabilidade, de onde se depreende que o valor compartilhado, ou seja, a parcela da margem operacional bruta decorrente das atividades que geram margens operacionais para a empresa e respondem também a 10 dos 17 objetivos de sustentabilidade indicados na Agenda Global. Esta quota, que aumentou 10% face a 2016, ascendeu a 2017 milhões de euros em 329 (1/3 do EBITDA total) e o objetivo é chegar a 40% do EBITDA até 2021.

Em 2017, os investimentos contribuíram para a evolução do valor partilhado no valor de 200 milhões de euros. As principais intervenções incluem a construção em Sant'Agata Bolognese de uma planta para a produção de biometano a partir da fração orgânica dos resíduos. Soma-se a isso o desenvolvimento da reciclagem de resíduos por meio das empresas Aliplast e Waste Recycling. O quadro se completa com o aprimoramento do serviço de depuração de efluentes, a digitalização dos serviços na perspectiva de utilidade 4.0 e os investimentos em inovação para tornar as redes cada vez mais inteligentes.

Considerando, para além dos fornecedores, também trabalhadores, acionistas, credores, instituições bancárias, administração pública e comunidades locais, obtemos um público de stakeholders para o qual só em 2017 um valor económico igual a quase 2 bilhões, um aumento de 6,5% face a 2016. Os abastecimentos de cooperativas sociais permitiram o emprego de mais de 800 pessoas desfavorecidas.

“Falando em ecossistemas hoje – diz Tomaso Tommasi de Vignano, presidente executivo do Grupo Hera – pretendemos reiterar a necessidade de continuarmos a trabalhar em equipa com o território e os seus vários atores, conjugando as questões ambientais, económicas e sociais”.

 Segundo Stefano Venier, Chief Executive Officer do Grupo Hera, "as actuais alterações climáticas colocam-nos um desafio inadiável, que questiona em particular as multiutilidades e a sua capacidade de actuação transversal para fomentar e desencadear processos virtuosos, em que um momento importante de enfrentamento como o que hoje cabe mais do que convenientemente. Por outro lado, a necessidade de mudanças radicais deve ser combinada com uma transição progressiva, que não ponha em causa as condições essenciais do bem-estar social”.

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