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SCUDETTO CHALLENGE – Juve liquida Chievo e amplia para +7 em Roma, parada em Florença

DESAFIO DO SCUDETTO – Com duas obras-primas de Pogba (“mister 100 bilhões”) os bianconeri venceram o duro Chievo em casa (2 a 0) e venceram a Roma por sete pontos, parados em 1 a 1 pela Fiorentina di Montella – Allegri: "Extraordinário Pogba " - Gomez revivido marca para os lírios, o ex-Ljajic mantém vivas as esperanças de um retorno para os Giallorossi

SCUDETTO CHALLENGE – Juve liquida Chievo e amplia para +7 em Roma, parada em Florença

La A Juventus segue em frente. Com a vitória sobre o Chievo (2-0) e o empate da Roma em Florença (1-1) a vantagem de pontos sobre o rival direto passa para 7, talvez ainda não o suficiente para falar de campeonato fechado mas ainda assim um bom saque. Os dias à disposição dos Garcia são muitos (18), mas os jogos estão firmes nas mãos da Senhora, agora mais do que nunca.

Esperava-se uma vitória dos bianconeri e ela chegou, mesmo que menos fácil do que o esperado. Aliás, demorou uma boa hora de jogo para vencer o Chievo, em que os venezianos mantiveram bem o campo, provando que sabem jogar. Então ele assumiu a cadeira Paul Pogba, já renomeado pelos malvados "mister 100 milhões". Não sabemos se o francês vai mesmo ser vendido (e se sim por que valor), o certo é que já está na Juve e os resultados estão à vista de todos. Foi ele quem abriu o jogo com uma jogada sensacional: elástico no controle da bola e pé esquerdo imparável da entrada da área. Golpe de classe absoluto, aliás repetido 13 minutos depois, ainda que de forma um pouco diferente. O francês controlou e chutou em fração de segundo: superdefesa de Bizzarri e tapa vitorioso de lichtsteiner, para o 2-0 final (73'). “Foi uma vitória muito dolorosa, precisávamos dela porque nos últimos tempos estamos acostumados a terminar as partidas muito cedo – explicou Allegri na entrevista coletiva. – A equipe tem mostrado maturidade e paciência, estou muito feliz”. O treinador goza de um super Pogba (4 golos consecutivos entre o campeonato e a Taça de Itália), de regresso ao topo depois de um início de temporada algo acanhado. “Não descobrimos suas qualidades hoje, ele está destinado a crescer ainda mais e se tornar o meio-campista mais forte do mundo – pensou o treinador. – É um jogador extraordinário, depois de um primeiro tempo medíocre do time fez uma jogada muito importante”.

De fato, antes das façanhas do francês, não havia sido uma Juve transcendental. Algumas oportunidades de bola parada (Chiellini), um grande remate de Vidal e pouco mais. Obrigado também a Chievo, bom em não se deixar intimidar por uma senhora invulgarmente soporífera, talvez ciente de que, mais cedo ou mais tarde, um dos seus campeões pensaria nisso.

Porém, o selo do domingo perfeito para os bianconeri chegou poucas horas depois. Aliás, a Roma não foi além de um empate no campo da Fiorentina, confirmando uma fase de turvação física e mental. Os Giallorossi tiveram que atacar a partida desde o início, mas durante boa parte do primeiro tempo os Viola foram os mandantes. Aos 20', como consequência lógica do domínio total, eles abriram o placar com Gomez, muito bom em colocar o pé grande no chute de Pizarro e bater De Sanctis. O golpe surpreendeu muito a Roma, mais perto de sofrer o segundo gol do que de fazer o empate. Mas graças à imprecisão de Viola e uma pitada de sorte a partida ficou na balança e essa pode ser a única falha da Fiorentina, ainda muito "cigarra" para o salto definitivo de qualidade. No início da segunda parte, os giallorossi, entretanto obrigados a substituir Strootman por Pjanic, voltaram a empatar com Ljajic, frio e preciso na realização do excelente trabalho de Iturbe (49'). Ali a partida arriscou virar completamente de cabeça para baixo, com a Roma pisando fundo no acelerador e chegando perto de abrir o placar com o ex-veronese, travada apenas pela excelente partida de Tatarusanu. No final, porém, o cansaço (de ambos) levou a melhor e as equipes se contentaram com o empate. “Fizemos um ótimo segundo tempo, houve a reação que eu queria – a análise de Garcia. – Vi uma equipa ambiciosa com vontade de marcar, com esse espírito vamos ganhar muitos jogos. Temos que ser mais cruéis durante os 90 minutos e seguir nosso próprio caminho sem olhar para os outros." A referência à Juventus não é mera coincidência, ainda que haja a nítida sensação de que o treinador quer sobretudo incutir confiança na sua equipa, ultimamente bastante afastada dos vorazes “lobos” do início do ano. O destino do campeonato ainda não está traçado, mas está por um fio. Para os Giallorossi a árdua tarefa de não quebrá-lo completamente.

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