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Saipem e Mps, dois ladrilhos na Itália corporativa. Fed confirma as compras: 85 bilhões por mês

Após o caso Monte Paschi, a confiança remanescente do mercado nos grandes grupos italianos é severamente testada pelo colapso da Saipem, que perdeu 4 dos 13 bilhões em capitalização - Suspeitas de insider trading - O Fed confirma as compras: 85 bilhões por mês – Milan começa positivo esta manhã – Luxottica e Ferragamo foram salvos da derrota de ontem

Saipem e Mps, dois ladrilhos na Itália corporativa. Fed confirma as compras: 85 bilhões por mês

SAIPEM/MPS, DOIS TELHADOS NA CORPORATIVA ITÁLIA
FED CONFIRMA COMPRAS: 85 BILHÕES POR MÊS

Após o caso Mps, a confiança que ainda restava do mercado na Itália corporativa é severamente testada pelo colapso da Saipem -34%, depois que a nova administração da empresa revisou drasticamente para baixo suas estimativas de lucro para 2012 e 2013. em apenas uma sessão a subsidiária Eni perdeu 4 de os 13 bilhões em capitalização ostentavam até a noite de terça-feira, antes do alerta de lucro vinculado à operação de limpeza de contratos e encomendas realizada pela nova gestão.

A esta altura, a colocação das ações da Saipem, ocorrida há dois dias, vinte e quatro horas antes do anúncio do aviso de lucros, contribui para tingir a história de amarelo. Era o Bank of America Merrill Lynch, de acordo com relatórios das salas de negociação. colocar 9,97 milhões de ações por 350 milhões de euros, a cerca de 30,65 euros por ação, equivalente a cerca de 2,3% do capital social. Quem vendeu? A Fidelity, única acionista com uma participação superior a 2% do capital, precisamente 2,641%, além da Eni que detém 42,93%, desmentiu. A Consob abriu uma investigação.

O colapso da Saipem teve dois efeitos imediatos. A derrocada da Eni -4,7%, a mais importante blue chip italiana, que caiu 4,7%. Uma robusta injeção de desconfiança na Itália corporativa, já abalada pelo caso MPS.

A ação MontePaschi -9,4% após três dias de recuperação, caiu fortemente novamente também devido a um sentimento de desconfiança em relação ao mercado de ações italiano por parte dos investidores estrangeiros. Entretanto, os investigadores indiciaram os suspeitos pelo crime de associação criminosa.

No final da sessão, o saldo da Piazza Affari estava muito pesado com o índice FtseMib perdendo 3,3%. A queda das demais listas europeias foi bem mais modesta: Paris e Frankfurt perderam 0,5%, Londres -0,2%.

AMÉRICA

A atual taxa de crescimento do PIB (2,2% em 2012) não é suficiente para reabsorver o desemprego nos EUA. Com essa premissa, a cúpula do Fed confirmou que continuará injetando 85 bilhões de dólares por mês na economia.

Não travar uma guerra custa dinheiro, pelo menos em termos de PIB. No entanto, a notação altamente politicamente incorreta é confirmada pelo surpreendente desempenho negativo da economia dos EUA no quarto trimestre, a primeira queda desde a recessão de 2007-2009. Segundo dados do Departamento de Comércio, o PIB caiu 0,1% na comparação anual, após ter crescido 3,1% no trimestre anterior. Economistas previam crescimento de 1,1%.

Entre os motivos estaria a forte redução dos gastos com defesa, que caiu ao menor nível dos últimos 40 anos.

À noite, o cruzamento euro/dólar encontra-se nos máximos da sessão a 1,356, enquanto o ouro reage com uma subida de 1% para 1.680 dólares.

Wall Street fecha: o índice Dow Jones cai 0,36% junto com o Nasdaq, o S&P cai 0,39%.

Queda acentuada e recuperação parcial do Facebook após as contas trimestrais: o aumento das despesas (+82%) empurrou a participação para baixo em 11%, corrigindo para -3%. Os gastos estão atrelados aos investimentos para migrar a rede social para o mobile.

ÁSIA

Dia de orçamento ocupado. Mais de 250 empresas da Bolsa de Valores de Tóquio anunciaram suas contas trimestrais. Mais da metade, 52% estão relatando ganhos acima do esperado, mas 54% não atingiram as metas de crescimento de receita. Em suma, o Japão corporativo está reagindo às dificuldades das exportações cortando custos.

O índice Nikkei-0.07% está logo abaixo do par. Observe o colapso da Nintendo -7,1% após os decepcionantes números de vendas do novo Wii.

FIAT SEM DIVIDENDO, AS CONTAS DO STM.

Entre as blue chips milanesas, o declínio atingiu indiscriminadamente. Apenas Luxottica sobreviveu, com alta de 2,2% após bons resultados, e Ferragamo +0,3%.

Após uma série de altos e baixos, a Fiat perdeu 4,8%: a empresa divulgou resultados de 2012 em linha com as expectativas e deu indicações para 2013 um pouco melhores do que o consenso. A Fiat fechou 2012 com lucro líquido de 1,4 bilhão, queda de 14,5% sobre 2011 (que incluía a Chrysler a partir de 1,3º de junho), superando o consenso dos analistas que estimavam um resultado de XNUMX bilhão. No entanto, nenhum dividendo será distribuído conforme indicado pelo conselho, uma vez que "a Fiat pretende manter um alto nível de liquidez e que há restrições à capacidade da Chrysler de distribuir dividendos aos seus acionistas".

O lucro comercial totalizou 3,8 bilhões (+18% em 2011 pro forma), sobre receitas de 84 bilhões (+12%). O lucro é inteiramente atribuível à Chrysler, que faturou 2012 bilhões em 2,4, enquanto a Fiat, líquida da subsidiária americana, perdeu um bilhão.

Todos os bancos terminaram em queda acentuada: Unicredit -3,7%, Mediobanca -2,4%, Intesa -1,6%, Banco Popolare -3,7%, Ubi -3,1%.

A StM – 1,6% divulgou ontem à noite os dados do terceiro trimestre: o faturamento somou 2,16 bilhões de dólares, “acima do valor intermediário do guidance”. A posição financeira líquida cresceu (1,19 mil milhões de dólares) apesar da difícil conjuntura económica. No trimestre, houve despesas de depreciação de US$ 544 milhões devido a "ágio e outros ativos intangíveis sem fio".

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