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Rússia, UE: mais 6 meses de sanções

Medidas estendidas até julho de 2017 – Sanções foram aprovadas para a anexação da Crimeia e a desestabilização de Donbass – Moscou: "Isso reduz nossa dependência da UE"

Rússia, UE: mais 6 meses de sanções

O União Europeia decidiu estender por mais seis meses, até julho de 2017, sanções econômicas contra a Rússia expirando em 31 de janeiro. As medidas foram lançadas para a anexação da Crimeia e a desestabilização do Donbass (bacia do rio com o mesmo nome). Os setores afetados pelas sanções são diversos: finanças, energia, defesa e bens civis e militares.

A UE também impôs proibições de viagens e congelamento de bens a várias personalidades russas e ucranianas acusadas de minar a integridade territorial da Ucrânia. Estas últimas medidas expiram em março.

"As sanções não favorecem o ajuste da situação das relações Rússia-UE - disse o vice-chanceler russo, Meshkov - No entanto, elas diminuem a dependência dos países da UE".

O chanceler alemão Angela Merkel e o presidente francês François Hollande eles haviam dito nos últimos dias que queriam uma extensão das sanções econômicas porque Moscou não respeita seus compromissos sobre a trégua acordada no leste da Ucrânia. Segundo os dois dirigentes, não houve progresso na implementação do acordo de cessar-fogo de Minsk, pelo que não há alternativa a não ser o prolongamento das medidas punitivas.

A UE impôs as sanções depois que um avião da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil de fabricação russa em julho de 2014, quando sobrevoava território no leste da Ucrânia controlado por rebeldes pró-Rússia. As sanções foram estendidas regularmente desde então, mas vários países, com a Itália na liderança, contestaram sua eficácia e custos.

A vitória chocante de Donald Trump as dúvidas aumentaram nas eleições presidenciais americanas, face à linha mais branda que o bilionário parece querer adotar em relação a Moscovo.

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