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Roma, Casa della Memoria em Trastevere apresenta uma mini resenha de documentários de autor

Três quintas-feiras na Casa della Memoria e della Storia para descobrir o talento e a criatividade dos documentaristas, para saber mais sobre a Itália de ontem – e sobretudo para recordar (8 a 29 de maio, 12 de junho às 18.00h).

Roma, Casa della Memoria em Trastevere apresenta uma mini resenha de documentários de autor

A esquecida, afastada, menos conhecida história italiana em uma mini revisão dos documentos do autor que contam as histórias pessoais e coletivas, os acontecimentos privados e públicos que marcaram e caracterizaram a identidade do nosso país.

três filmes recentes que em tantos encontros são apresentados e comentados por seus diretores: Alessandro Piva, Costanza Quatriglio e Marco Santarelli.

Guardar a memória e conhecer a história não oficial do nosso século XX, entre ditadura, guerra e reconstrução, é importante, sobretudo para as novas gerações. Não só graças à narração escrita, mas também àquela confiada aos depoimentos em vídeo dos protagonistas, aos documentos e fontes da época, muitas vezes provenientes de preciosos e ricos arquivos históricos audiovisuais.

Memória que nesta breve resenha tem suas raízes no documentário, outrora considerado o parente pobre do cinema ficcional, tanto que não é chamado de filme. No entanto, nos últimos anos, o resgate e o renascimento do documentário se firmaram na Itália pela qualidade dos temas tratados, pelos reconhecimentos obtidos, pelos prêmios conquistados pela participação, pela primeira vez junto com obras de ficção, no competições de festivais de amplitude internacional, como os de Veneza e Turim.

A revista é promovida pelo Departamento de Cultura, Criatividade e Promoção Artística de Roma Capital - Departamento de Cultura, Serviço de Espaços Culturais.

8 de maio, 18.00h2013 – Carta ao Presidente de Marco Santarelli, juntamente com a coautora e historiadora Teresa Bertilotti (Itália, 69, XNUMX′)

Há quem escreva para conseguir uma casa, um emprego, o reconhecimento de uma pensão, luz elétrica, um 'empurrão' para uma audição na televisão. E há quem proponha invenções fantásticas ou quem sugira um monumento ao 'Trabalhador Desconhecido' e assim homenagear os nossos emigrantes. Do arquivo do Quirinale, as cartas enviadas por italianos de todas as idades aos presidentes da República.

  

29 de maio, 18.00h2012 – terramatta; por Costanza Quatriglio (Itália, 75, XNUMX')

Uma língua inventada, nem italiano nem dialeto, musical e expressiva como a de um contador de histórias. Nascido em 1899, o analfabeto siciliano Vincenzo Rabito reconta o século XX através de milhares de densas páginas datilografadas reunidas em cadernos amarrados com corda. Da pobreza extrema ao boom econômico, é um século de guerras e desgraças, mas também de redenção e trabalho. O ponto de vista inédito é o de um último que, escrevendo sua autobiografia, relê a história da Itália.

 

12 de Junho, 18.00h2011 – Black Pasta de Alessandro Piva (Itália, 62, XNUMX')

Entre 1945 e 1952 mais de 70 crianças do Sul mais desfavorecido foram temporariamente acolhidas por famílias do Centro-Norte. Essas crianças pegaram o primeiro trem de suas vidas naqueles anos, para deixar para trás a pobreza e os escombros do pós-guerra e viver uma experiência que jamais esqueceriam. O documentário  traz à tona um dos melhores exemplos de solidariedade e espírito unitário da história do nosso país

 

  

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