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Renzi: "Acordo importante e nada óbvio"

"Uma pausa teria sido sem sentido", disse o primeiro-ministro após o acordo alcançado. “Dissemos não, com uma certa dureza, à ideia de basear o Fundo de Investimento Grego no Luxemburgo. Teria sido uma humilhação inútil." A hipótese de que Berlim pretendia mudar o governo grego é "fantasia política".

Renzi: "Acordo importante e nada óbvio"

Matteo Renzi chama o acordo alcançado sobre a Grécia de “um acordo importante e não garantido“. "A pausa teria sido sem sentido – prossegue o premiê – e acabou com uma solução de bom senso e razoabilidade, principalmente se comparada a como começamos”. Uma solução alcançada "no prolongamento" e condicionada pela utilização do referendo grego. “Foi um erro – acrescenta – recorrer à consulta e, em particular, foi um erro interromper as negociações e anunciá-lo de surpresa, dando a conhecer aos parceiros europeus os órgãos de imprensa”.

O primeiro-ministro, ao responder a algumas perguntas na conferência de imprensa, explicou que a Itália tem assumido uma posição dura "expressando uma Não à ideia de basear o fundo de privatizações no Luxemburgo. Não fui o único a dizer isso – especificou – mas fui o primeiro e o fiz com certa dureza. Foi uma humilhação que não poderia ser infligida à Grécia”. O Fundo de 50 bilhões, explicou, não é o mesmo formulado pelo ministro da Fazenda Schaeuble, que pediu um fundo garantidor sediado no exterior. Já o fundo de privatizações receberá recursos para serem destinados à dívida pública.

E ainda sobre as hipóteses de uma estratégia de Berlim para derrubar o governo Tsipras: “Lideia de que Merkel, Schauble ou Gabriel têm tramado sabe-se lá o quê durante a noite pertence à habitual ficção política".“O que temos de fazer agora – voltou a especificar o primeiro-ministro – é dar um passo em frente. A Europa deve voltar a discutir o futuro e como combinar as reformas necessárias com o crescimento”

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