Do escalão de antiguidade ao horário de trabalho, passando pela avaliação colegial e aumentos salariais. Estes são os pontos mais importantes da plataforma para o renovação do contrato escolar apresentado em documento unitário pelos sindicatos da indústria Flc Cgil, Cisl Scuola, Uil Scuola e Snals Confsal.
Estas linhas, lê-se no comunicado de imprensa, “serão desde já objecto de uma ampla e capilar campanha de diálogo com os trabalhadores com vista à partilha e aprofundamento dos seus conteúdos”.
Os sindicatos pretendem a renovação de um contrato do sector, já com a vigência de seis anos, que envolve um milhão de trabalhadores entre professores e pessoal escolar. Segundo as siglas sindicais, face à inflação dos últimos seis anos, o corpo docente tem sofrido uma perda salarial na ordem dos 220 euros por mês. Um dos objetivos da plataforma sindical da escola é justamente a recuperação desse valor. Para os sindicatos, o aumento dos salários do pessoal escolar terá de ser aleatório e não vinculado a avaliações de mérito e produtividade.
Continuando no assunto das avaliações, a plataforma sobre renovação do acordo coletivo escolar preconiza que o sistema de avaliação de professores seja colegiado, ou seja, composto por membros dentro e fora da escola, mas sempre do mundo escolar. Os outros dois pontos são os de manter os ajustes econômicos com base no tempo de serviço e na clareza da jornada de trabalho dos professores.
Por último, uma novidade interessante é o pedido dos sindicatos para alargar o Cartão de 500 euros para formação também aos docentes a termo e não apenas aos efetivos.