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Renda de cidadania: quem, como e quanto? Aqui estão os palpites

Renda de cidadania vira lenda: economistas de primeira linha estão tentando descobrir como o governo conseguirá sobreviver, já que, calculadora na mão, eles nunca mais voltam - Dúvidas também sobre os métodos de desembolso, embora as apostas muito rígidas possam gerar raiva e decepção – ​​Lite Lega-M5s

Renda de cidadania: quem, como e quanto? Aqui estão os palpites

No entanto, você quer colocar as contas não batem e a renda básica se torna um mistério. Enquanto aguarda que o Governo envie a nota de atualização do DEF (Documento de Economia e Finanças) ao parlamento, talvez útil para começar a clarificar os montantes, os mecanismos de funcionamento e sobretudo a cobertura do burro de carga do Movimento 5 Estrelas, a batalha dos números torna-se incandescente. Tanto dentro do Governo, dado que ainda não está claro quantos mil milhões estão disponíveis para a medida, como junto da opinião pública, que procura perceber quem, como e quanto. Questões destinadas a permanecer assim, dado que todas as simulações de cálculo feitas até agora sobre a renda do cidadão por especialistas e não se mostraram em vão: dinheiro nunca é suficiente. 

RENDA DE CIDADANIA: OS NÚMEROS DE DI MAIO E A "CONFUSÃO" DE SALVINI

“Na manobra haverá 16 bilhões para as duas principais intervenções, renda básica e abolição da lei Fornero. Mas esse número também incluirá o aumento das pensões por invalidez, o quociente familiar, um bônus para famílias numerosas com uma contribuição para a taxa de natalidade”, disse o ministro do Interior, Matteo Salvini. “Então não há 10 bilhões para renda?” ele foi perguntado. “Se a matemática não é uma opinião, se há 7-8 para Fornero, há 8 para renda“, reiterou o vice-primeiro-ministro.

A resposta da contraparte pentastellato foi imediata: “São 20 bilhões na manobra: 10 para renda básica, 7 para reformar a lei Fornero, 2 para o imposto único e 1 bilhão para contratações extraordinárias”, disse Di Maio. E os números fornecidos por Salvini? "Era de madrugada e talvez ele tenha se confundido", explicou o subsecretário de assuntos regionais Stefano Buffagni, do M5S.

Até esta noite, a nota de atualização da Def deve chegar - com uma semana de atraso - ao Parlamento, e ainda não há clareza sobre os números gerais da Manobra.

RENDA DE CIDADANIA: QUEM E QUANTO

De acordo com algumas declarações dos expoentes do M5S, a partir de março - abril de 2019, a renda básica deve ir para 6,5 cidadãos vivendo abaixo da linha de pobreza relativa indicado pela UE. Este limite é precisamente igual a 780 euros por mês. No caso de todas estas pessoas terem rendimento zero e por isso terem direito ao valor total do tratamento (9.360 euros por ano), o renda básica custaria cerca de 60 bilhões de euros. Um número impensável mesmo para uma manobra financiada pelo déficit.

Então, neste ponto, ele faz o seu caminho a hipótese da “integração”: ganha 200 euros por mês? Você ganha 580. 300? Ele cai para 480 e assim por diante. Mesmo neste caso, porém, os cofres do Estado poderiam secar em muito pouco tempo, tendo também em conta que o auxílio deveria (talvez) subir para 1.100 euros por mês para um casal desempregado e 1.400 para uma família com um criança.

Há duas outras hipóteses no campo. Reduzir consideravelmente o número de beneficiários (com o risco de desagradar grande parte do eleitorado de Grillino que compareceu às urnas em 4 de março graças sobretudo à promessa da renda básica) ou diluir os 10 bilhões previstos para a medida (8 para Salvini ) entre 6,5 milhões de cidadãos: calculadora na mão, no segundo caso cada pessoa receberia 115 euros por mês. Uma verdadeira piada se tivermos em conta que o rendimento de inclusão que será abolido para canalizar os recursos para o da cidadania prevê 300 por mês.

RENDA DE CIDADANIA LIGADA AO ISEE?

Quarta hipótese do campo: a renda do cidadão será paga com base no Isee, indicador de riqueza familiar. Do conceito de pessoa passaríamos então ao de "núcleo familiar". Se assim fosse, portanto, apenas as famílias com Vejo menos de 9.360 euros ou mesmo menos de 6 mil, que é o parâmetro hoje utilizado para o Rei. Também neste caso, portanto, o público poderia cair para 1 milhão - 1,5 milhão de domicílios que receberiam um valor que diminui gradativamente à medida que se aproxima do valor máximo previsto.

RENDA DE CIDADANIA: AS QUESTÕES

Com a renda do cidadão, você não vai poder nem comprar cigarro. Não, não é uma piada porque de acordo com as primeiras indicações o dinheiro não pode ser usado para “gastos imorais” incluindo cigarros e jogos de azar. Você só poderá comprar roupas, livros e necessidades básicas, como alimentos e remédios. Segundo o presidente da Assonime, Innocenzo Cipolletta, com este mecanismo “é de esperar todo o tipo de contratempos, desde supermercados onde se formarão filas nas caixas por culpa dos clientes, ao tráfego de trocas para compra de produtos proibidos, até ao comércio de identidades eletrónicas”.

Voltando às despesas, eles poderão pagar contas e aluguel, mas não poderá poupar nem um euro. Tudo o que não é gasto é levado de volta pelo Estado.

Atenção então para controles: com base no que foi declarado pelo vice-ministro Castelli, qualquer gasto anômalo passará sob a lupa da Guardia di Finanza.

Outra aposta importante diz respeito a casa própria. Quem possuir um verá o valor do benefício reduzido em 50%. Do M5S sublinham que, sobretudo nas regiões do sul, 50% das famílias que vivem abaixo do limiar da pobreza relativa têm casa própria e por isso não vão receber os 780 euros na totalidade, mas apenas metade.

RENDA DE CIDADANIA: COMO RECEBERÀ

Também neste caso as hipóteses são muitas: escusado será dizer que os rendimentos do cidadão nunca passarão por numerário, também é difícil pensar em transferências bancárias ou cheques. A entrega pode ser via o cartão de saúde, que passará a ser uma espécie de cartão eletrônico de serviços. A hipótese de optar por um real também está sendo considerada cartão de compras, como atualmente previsto para o Rei. Em ambos os casos, levará algum tempo para configurar a infraestrutura tecnológica necessária para gerenciar o mecanismo.

O PESADELO DOS CENTROS DE EMPREGO

O último aspecto, longe de ser secundário, a ter em conta são os centros de emprego. Eles serão essenciais para a renda básica, pois sua tarefa será encontrar e encaminhar três ofertas de emprego para o beneficiário. Perderá o subsídio quem chegar a três recusas.

Até hoje, porém, como o Corriere della Sera “Resta então perceber como reorganizar em poucos meses os 552 Centros de Emprego, com apenas um bilião, onde já lutam 8 pessoas para dar conta de 360 ​​desempregados cada. Resultado: apenas 3,4% dos que dependem dela encontram trabalho”. Precisamos, portanto, de uma reforma radical, a ser realizada com um bilhão e até março-abril.

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