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Cota 100 estadual: escola e saúde correm risco de caos

Segundo a CGIL, CISL e UIL, as contramedidas desenvolvidas pelo Governo não serão suficientes para evitar que a vaga de saídas do setor público crie prejuízos aos cidadãos - Dezenas de milhares de trabalhadores cessantes, sobretudo na saúde e nas escolas - Substitui-os com o tempo será muito difícil: por isso

Cota 100 é provável que coloque alguns serviços públicos essenciais estão em perigo. estou soando o alarme CGIL, CISL e Coruja, que em audiência parlamentar sobre o "decreto" (o dispositivo que contém as novidades sobre as pensões, além do CBI) denunciam os riscos associados à onda de aposentadorias que chegam ao setor público.

Um dos setores de maior risco é o saúde. Nos últimos dias, as organizações de médicos deram o alarme, com Anaao-Assomed a calcular 23 mil saídas nos próximos três anos, das quais 18 mil pelas vias normais e 4.500 com uma quota de 100. No Outono passado, a Federação que representa os enfermeiros chegou a falou de 39 trabalhadores teoricamente aptos a aproveitar a nova forma de aposentadoria já neste ano. Ainda que os números venham a ser inferiores, recorde-se que a possibilidade de proceder a novas contratações está comprometida em muitas regiões pela necessidade de respeitar os condicionalismos dos planos de redução do défice.

em escola, no entanto, o prazo para as perguntas foi definido no final de fevereiro e os 100 interessados ​​são cerca de 17 mil.

Ao todo, o governo espera que cerca de 100 mil italianos se aposentem este ano graças a uma cota de 290, incluindo 100 funcionários públicos. A essas despesas somam-se as aposentadorias normais, aquelas que ocorrem com base nas normas previdenciárias vigentes antes mesmo da cota 100.

O problema da aposentadoria em massa também ficou claro para o governo desde o início, que inclusive estabeleceu mais uma regra para os servidores públicos: ao contrário dos que trabalham na iniciativa privada, os servidores da AP que querem se aposentar antecipadamente com 100 têm que dar pelo menos seis meses de antecedência à sua administração competente.

Em teoria, durante este período de tempo, o Estado deve encontrar uma maneira de substituir o trabalhador cessante para evitar deixar o cargo descoberto e, assim, comprometer a qualidade do serviço público.

Precisamente para este efeito, o Governo também confirmou que no setor público, não há mais congelamento de faturamento. Isso significa que a partir deste ano todas as administrações podem substituir qualquer trabalhador que sai, enquanto no passado a cota foi reduzida (ou mesmo eliminada) para economizar dinheiro.

Tudo resolvido? Não exatamente. De acordo com a Constituição, Funcionários de PA devem ser selecionados por concurso público. E os concursos não se resolvem em poucos meses: desde o momento da nomeação até à entrada em serviço dos vencedores passam muitos anos. Se o pré-aviso de 100 meses é suficiente para os aposentados com cota de 6 se aposentarem, o perigo de que se crie um vácuo é mais do que concreto.

A este problema acresce o facto de, em Dezembro passado, o Governo ter acordado com Bruxelas o alargamento até 15 de novembro de 2019 o congelamento de todos os recrutamentos previsto para este ano no estado central, uma medida que economizará cerca de 200 milhões.

Diante dessas contradições, a maioria tentou estancar a hemorragia com uma série de emendas ao decreto.

Para os trabalhadores de escola ficou estabelecido que no próximo concurso os temporários terão vantagem: os períodos de serviço já prestados, de fato, valerão metade da nota atribuída aos títulos.

Mesmo justiça os processos de recrutamento foram acelerados, prevendo-se a possibilidade de contratação de 1.300 pessoas já a 15 de julho, portanto quatro meses antes do prazo estabelecido com a UE.

Quanto aos Regiões ed Sociedades locais, também poderá substituir trabalhadores que deixarem seus empregos neste ano e não apenas os aposentados de 2018.

finalmente, os rankings das competições divulgados este ano para o acesso ao emprego público, podem ser utilizados não só para preencher os cargos disponíveis, mas também para aqueles que se tornem disponíveis devido ao não comparecimento dos vencedores ou posterior cessação do vínculo empregatício.

Será que tudo isso será suficiente para evitar que aposentadorias em massa com cota de 100 aumentem o caos na AP? Os sindicatos não estão nada convencidos.

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