A publicação de alegadas indiscrições no "La Stampa" de Turim, segundo as quais o Governador do Banco de Itália se dirigiu ao Chefe de Estado, Sergio Mattarella, para protestar contra a atribuição do papel de árbitro ao Quirinale, causou profunda irritação no exame do casos de poupadores traídos pelos 4 bancos em crise e teriam manifestado a sua vontade de demitir-se.
O Quirinal nega tanto os motivos do encontro entre Mattarella e Visco, considerado rotineiro, quanto o teor da conversa, negando que o governador tenha alguma vez manifestado a intenção de renunciar em protesto contra as medidas do governo.
Esta versão é corroborada por uma extensa entrevista ao "La Repubblica" do próprio Governador, na qual o número um do Banco de Itália afirma que "a visita ao Quirinale estava prevista há algum tempo", que a colaboração com o Governo continuar "com espírito de serviço e correção institucional" e que "não houve absolutamente nenhuma controvérsia sobre a decisão de confiar as arbitragens à Autoridade presidida por Raffaele Cantone, por quem minha estima é conhecida".