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BOLSA DE VALORES, TRIMESTRE RECORDE: primeiro Bpm (+73%), depois Fca (+58,6%)

Piazza Affari fecha recorde de três meses: Bpm lidera o ranking de aumentos, seguido por Fiat Chrysler e muitos outros grandes nomes de bancos, luxo e gestão de ativos – Yoox rei do e-commerce com outros acionistas chegando depois de Richemont – A corrida por Pininfarina – uma alma abençoada pelo Goldman – Buffett recomeça: “Grexit não seria mau para a Zona Euro”.

BOLSA DE VALORES, TRIMESTRE RECORDE: primeiro Bpm (+73%), depois Fca (+58,6%)

Dólar em baixa sobre o iene, prevalência de vendas na Bolsa. O novo ano financeiro no Japão começa sob a bandeira da prudência, após o fechamento dos balanços no final de março. O índice Nikkei perdeu cerca de um ponto, pressionado pelas compras de ienes. Outros mercados asiáticos também caíram, com exceção da China. A economia ainda está se segurando, as expectativas de intervenções do banco central estão crescendo. 

O euro também recuperou para 1,0773. 

O aumento da confiança do consumidor não impediu que Wall Street passasse por uma forte correção após a façanha de segunda-feira. O Dow Jones desliza (-1,11%). S&P -0,7%. O Nasdaq fecha em baixa de -0,94%. As cotações norte-americanas fecharam assim o mês no vermelho com perdas entre 0,4 e 0,6%. Mas no primeiro trimestre tanto o Dow Jones (+0,5%) como o S&P fecharam com saldo positivo, como já acontece há 9 trimestres, uma das mais longas sequências do pós-guerra. Melhor ainda foi o desempenho do Nasdaq (+4,1%).

Os preços do petróleo bruto estão vacilando: Brent abaixo de 57 dólares, Wti em 47,7. A atenção está voltada para os estágios finais das negociações nucleares iranianas. Prevaleceu a tese de continuar as obras até o amargo fim, após o prazo da meia-noite já fixado como último dia. 

BUFFET: GREXIT NÃO FARIA RUIM PARA A UROZONA 

As bolsas do Velho Continente estão ficando para trás: tanto os dados sobre a inflação quanto o número de desempregados esfriaram os ânimos. Enquanto isso, além das garantias oficiais, o acordo sobre a Grécia não chegou. Warren Buffett disse que “a saída da Grécia não seria ruim para a zona do euro”. Ontem o Milan fechou assim a sessão com uma queda de 0,44%. Pior Frankfurt (-0,99%), Paris (-0,98%) e Londres (-1,72%). O Madrid também cede na final (-0,07%).

MILAN ARQUIVA QUARTO RECORDE: PRIMEIRO BPM, SEGUE FCA

Apesar do final discreto, o primeiro trimestre de 2015 deu, graças ao Qe do BCE, performances memoráveis ​​nas bolsas europeias. O índice Ftse Mib de Milão registra uma alta de 22%, ladeado pelo Dax de Frankfurt. Madri subiu 12%.

Até 26 fichas azuis Ftse Mib em 40 superaram o índice. Nenhum fechou o trimestre no vermelho. Os azeites resistem, ainda que abaixo da média do cabaz principal: Eni +11%, Saipem +7,8% e Tenaris +4,5%. Bpm (+73%) prevalece entre os dez primeiros, mas Bper (+47,8%) e Banco Popolare (+43,6%) também aparecem. Trimestre vibrante para a Fiat Chrysler (+58,6%). Mas há muitos temas positivos, do luxo à corrida por bens administrados.

YOOX REI DO E-COMMERCE. E DEPOIS DE RICHEMONT, CHEGAM OUTROS ACIONISTAS

A ação líder de ontem foi, sem dúvida, a Yoox, +11,09% após o acordo com a Richemont que projeta a empresa sediada em Bolonha no topo do comércio eletrônico de luxo global. Federico Marchetti e a gigante do luxo com portfólio suíço decidiram fundir a Yoox com a Net-à-Porter, empresa parisiense do grupo já cortejada pela Amazon. A operação prevê a criação de uma nova empresa de direito italiano na qual se fundirão as atividades das duas concorrentes, que hoje possuem um faturamento agregado de 1,3 bilhão.

A governança prevê que Marchetti lidere, enquanto Richemont terá 2 diretores em 12: o pacto prevê que Richemont, com forte participação de 50%, vote com apenas 25%. membros: Qatar está batendo nos portões. JP Morgan promove acordo que terá valor transformacional para a Yoox. Para a Mediobanca Securities “a operação faz muito sentido” a nível industrial.

FCA AGUENTA, EXOR GANHA DINHEIRO COM US BRICK. A CORRIDA PININFARINA COMEÇA NOVAMENTE

Revés para os estoques automotivos. A Fiat Chrysler também está se segurando (-1,4%) às vésperas dos dados de hoje sobre as matrículas de março. Exor fechou em território positivo (+0,28%). A holding espera fechar a venda da Chshman & Wakefield até o início de maio. A Pirelli abranda (-077% para 15,46 euros), no dia do dividendo: 0,367 no ordinário, melhor que as expectativas e o cupão, 0,32 euros, de há um ano. A baixa de ativos na Venezuela (72 milhões) pesou no lucro. 

Em vez disso, a Pininfarina volta a voar (+8,68%) enquanto aguarda a venda. Juntamente com a oferta dos indianos Mahindra e Mahindra, há uma segunda do fundo americano Cheyne Capital.

O SARAS NÃO PARA MAIS. CORRETOR COMO BUZZI 

A Saras se confirma como puro-sangue: +8,38% na onda de melhora nas margens do refino. Mediobanca Securities (preço-alvo de 1,8 para 2,34) e Kepler Chevreux (1,8 de 1,6) também aumentaram suas estimativas para a empresa. Banca Imi e Société Générale fizeram um movimento semelhante nos últimos dias.

Entre os títulos concedidos pelas corretoras está também Buzzi após a compra da Sacci: a Fidentis elevou o julgamento de hold to buy; O Citigroup aumenta o preço-alvo de 11,3 para 14 euros e o Kepler Chevreux de 11,5 para 13,5 euros.

Nota positiva também para a RCS (+2,3% ontem). Até Urbano Cairo, que aumentou sua participação para 4,67%, apresentou uma lista de diretores para o próximo Conselho de Administração que, entre outras coisas, deverá escolher o novo diretor do Corriere della Sera. 

WEDDING AIR PARA BPER E BPM. ALMA ABENÇOADA POR GOLDMAN

A recuperação da holding Anima continua (+1,1%) abençoada pela Goldman Sachs (recomendação de compra, preço-alvo 5,85 euros). Entre os bancos, avança o Bper (ontem +0,18% para 8,135 euros): o Equita aumentou o seu preço-alvo de 7,1 para 8,8 euros. A razão está na perspectiva de risco das empresas populares, parceira preferencial do Bpm (ontem -0,89%). Ubi (+1,32%) e Banco Popolare (+0,48%) fecharam em alta. Intesa (-1,25%) e Mediobanca (-0,72%) recuaram. 

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