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Plano de habitação, o governo quer reanimar o mercado de arrendamento

Não só IMU, o executivo pretende repor a dedução de 15 por cento para efeitos de IRS de imóveis arrendados - A taxa IMU para casas arrendadas é de 4 por mil - Hipotecas, concessões para jovens - A discussão do plano da casa já no final de agosto.

Plano de habitação, o governo quer reanimar o mercado de arrendamento

Placas de aluguel na Itália são cada vez mais raras, mas poucos têm notado. Todo mundo está discutindo sobre Imu, fruto do pecado do atual executivo. Mas o mercado de arrendamento, embora menos importante do que o mercado de vendas, continua a ser uma questão chave económica e socialmente. A crise imobiliária, com proprietários que pagaram mais de 51 bilhões de euros em impostos sobre suas casas no ano passado, também afundou o mercado de aluguel, que caiu 30%. É por isso que o Governo decidiu colocar na ordem do dia a retoma das rendas

O executivo deve tratar disso já no final do mês, quando o plano habitacional vai ser discutido em Conselho de Ministros. O custo total da operação, segundo estimativas citadas pelo Corriere della Sera, é de 500 milhões de euros. O objetivo é garantir moradia para aquele segmento da população que não é abastado, mas nem sequer pobre o suficiente para ser incluído na alocação de habitação social.

Três propostas estão atualmente na mesa, aceitas em parte pela Comissão de Finanças do Senado, em parte por uma agenda apoiada pelo governo durante a análise do decreto de obras no Palazzo Madama, tudo discutido com a Confedilizia.

A prioridade parece ser a restauração da dedução de 15% para fins de Irpef para imóveis alugados. Só esta mudança pode custar ao Estado 365 milhões de euros.

A segunda proposta diz respeito ao cupom seco, o imposto único que, se escolhido, substitui os demais tributos. Neste caso, a operação é muito menos onerosa para as finanças públicas – algumas dezenas de milhões de euros – e já foi bem-sucedida (os contratos de arrendamento aumentaram significativamente desde a sua introdução em 2011), mas deve ser reformulada e simplificada.

Dulcis in fundo, o Imu. O imposto sobre casas de aluguel para proprietários aumentou. A solução proposta é fixar a taxa de IMU para casas alugadas por lei em 4 por mil. Custo da manobra: 70 milhões de euros.

O plano habitacional do governo, que poderá arrancar já no outono, divide-se em três frentes: a implementação do sistema bancário, para a libertação de hipotecas a famílias e construtoras; o fundo de subsídios para jovens casais e famílias com rendimentos instáveis; incentivos de aluguel.

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