comparatilhe

Para os italianos, felicidade significa 11 euros por mês. E as mulheres esperam mais do que os homens.

Segundo pesquisa do centro de estudos Skandia, para ser feliz, os italianos gostariam de ganhar pelo menos 11 euros por mês: os alemães ficariam satisfeitos com a metade - No mundo, o limite é menor: 124 euros por ano: os sul-americanos são especialmente exorbitantes - No Brasil as mulheres mais caprichosas: pedem 55% a mais que os homens.

Para os italianos, felicidade significa 11 euros por mês. E as mulheres esperam mais do que os homens.

O dinheiro faz a felicidade. E quanto mais, melhor. Revelar cientificamente o "preço" de uma vida tranquila e sem problemas é um dos pesquisa do centro de estudos do grupo Skandia, atuante na área de serviços financeiros: em média, no mundo, segundo as 5 pessoas entrevistadas, gasta-se 161 dólares por ano, ou cerca de 124 euros. Um número bastante exagerado, já que é mais de 15 vezes superior à renda média de cada indivíduo nos países examinados (10.700 dólares por ano, segundo dados do FMI).

Mas isso não é tudo. Ainda de acordo com esta pesquisa, para se definir ainda rico, precisa de aumentar ainda mais os zeros: 1,8 milhões de dólares, quase 1,4 milhões de euros por ano. No entanto, há outras surpresas reais: apesar da turbulência recessiva global dos últimos anos, mais da metade (53%) dos indivíduos sentem que ficaram economicamente mais ricos após a crise financeira de 2008. E, ouça, ouça, são os cidadãos de países mais ricos países se contentarem com menos.

Basta pensar nisso para se considerarem felizes, os alemães estariam bem mesmo com "apenas" 66 mil euros por ano. Os franceses (87) e os britânicos (102) exigem um pouco mais, enquanto se descobrem países emergentes caríssimos como o Brasil (110 euros anuais para a felicidade), a Colômbia (109 euros), o Peru (120) e sobretudo o México, bem acima da média mundial com 142 euros considerados necessários para não ter preocupações. É a Itália? Bastante um "sonhador", pode-se dizer. Com efeito, em Belpaese exige-se mais do que em qualquer outro estado europeu, e mais do dobro do que os sóbrios alemães consideram adequado: 135 mil euros por ano, ou mais precisamente 11.240 euros por mês. Coisas para fugir para o exterior e, de fato, segundo o estudo da Skandia, 54% das pessoas que participaram da entrevista (no mundo todo) considerariam seriamente a hipótese de morar em outro país: entre essas, não duvidamos de acreditar que os italianos contam por muito disso, dado este luar.

Por fim, a pesquisa revela um aspecto milenar, que não é negado nem mesmo nesta circunstância: a desigualdade entre os sexos. As mulheres, como sabemos, precisam de mais dinheiro: no Brasil, por exemplo, elas pedem 55% a mais que os homens. Na Itália, elas são menos pretensiosas: talvez tenham entendido a tendência, mas ainda pedem 11% a mais que os homens.

Comente