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Pagamentos Pa, hoje sai o decreto para liberar 40 bilhões

Os reembolsos irão primeiro para as empresas, privilegiando as faturas mais antigas, depois para os bancos do Estado central – cerca de 2014 mil empresas serão beneficiadas.

Pagamentos Pa, hoje sai o decreto para liberar 40 bilhões

Decreto surpresa vindo do prolongado governo Monti. Hoje o Conselho de Ministros - inicialmente agendado para 10 mas depois adiado para 19 - vai dar sinal verde à disposição do liberação dos primeiros pagamentos: é sobre 40 bilhões do total de 91 devidos pela administração pública. Reembolsos serão devidos negócios primeiro, favorecendo faturas mais antigas, então para os bancos.

É esperado um relaxamento do pacto de estabilidade interno para permitir que os Municípios e Regiões gastem de imediato até um máximo de 5 mil milhões já em mãos. Além disso, será estabelecido um fundo com um orçamento de três bilhões para 2013 e cinco para 2014 a favor de administrações com recursos insuficientes para saldar dívidas. Os empréstimos devem ser reembolsados ​​em prestações diferidas até ao máximo de 30 anos.   

No entanto, notícias amargas surgiram das minutas divulgadas ontem para os contribuintes: as Regiões que usam esses adiantamentos podem ser autorizadas a realizar já em 2013 o aumento da taxa adicional de IRS – que deveria ter começado em 2014 – até o máximo de 0,6%, elevando assim o teto dos atuais 1,73 para 2,33%. Ontem à noite, porém, o ministro da Fazenda, Vittorio Grilli, garantiu que a regra será cancelada pelo decreto.

A primeira metade dos pagamentos virá este ano, a segunda em 2014. Ao todo, trata-se de 19 bilhões dos municípios, 14 das autoridades locais de saúde e 7 do estado central. Os beneficiários serão aproximadamente 215 mil empresas, que segundo a Unimpresa têm um crédito médio de 422 mil euros. 

Dos R$ 20 bilhões previstos para 2013, parte significativa será destinada a investimentos: cerca de sete bilhões ainda não contabilizados, que serão financiados aumentar a relação déficit-PIB de 2013 para 2,9%, contra os 2,4% inicialmente esperados. O novo valor é, em todo o caso, inferior aos parâmetros de Maastricht (3%) e deverá permitir o encerramento do processo europeu contra o nosso país por défice excessivo. Por outro lado, ontem a União Europeia fez saber que a Itália não terá sem extensão para voltar aos limites. “2,9% é um patamar intransponível”, sublinhou Grilli. 

Quanto à cobertura financeira de todo o pacote, o Governo pretende encontrar os recursos para garantir a liquidez necessária através de emissões de obrigações do Estado até ao máximo de 25 mil milhões para cada um dos anos de 2013 e 2014. Há também uma cláusula para os ministérios, chamados a cobrir os juros mais altos da dívida pública com novos cortes lineares.

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