A história Telecomunicações - Fibra Aberta pode ser um ponto de virada. De acordo com alguns vazamentos de imprensa, o Conselho de Tim está considerando a possibilidade de compre hoje 50% da Open Fiber nas mãos da Cassa Depositi e Prestiti (a outra metade pertence à Enel). O projeto de acordo não deve chegar ao Conselho na reunião de 27 de junho, mas mais provavelmente na de XNUMXº de agosto.
Como parte da operação, A Telecom venderia à CDP uma participação adicional em seu capital e se fundiria com a Flash Fiber, a joint venture com a Fastweb para o desenvolvimento da rede de fibra óptica. Da empresa pós-fusão, a Tim deverá controlar diretamente dois terços do capital.
Mas quanto dinheiro está em jogo? Segundo o que ele escreve A República, Cdp e Telecom teriam encontrado um acordo sobre a valorização da Open Fiber na ordem dos 2 mil milhões para 100%. No entanto, o preço também pode mudar com base na troca de ações em tesouraria com as quais a Tim pagaria a Cassa.
Se tudo correr como planejado, a Telecom pode ligar uma reunião em setembro para dar luz verde ao aumento de capital necessários para a operação, que obviamente é tudo menos simples.
Ao final da operação, CDP se tornaria o primeiro acionista da Tim (da qual já detém 9,9%), com uma quota em todo o caso inferior ao limite da oferta pública de aquisição, mas suficiente para solicitar a entrada no conselho de administração. Ou, em qualquer caso, raciocinar no mesmo nível da Vivendi, atual maior acionista da Telecom com 23,9%, que veria com bons olhos a mudança de governança.
No mês passado, os dirigentes do grupo francês receberam o presidente e CEO do CDP, Massimo Tononi e Fabrizio Palermo, em Paris, justamente para falar sobre o negócio da Open Fiber e as possíveis consequências para a gestão da Telecom.
Névoa densa, no entanto, dos outros 50% da Open Fiber, a que está nas mãos da Enel. O grupo de eletricidade teria decidido vender, mas a um preço que nem a CDP nem a Tim estariam dispostos a pagar.
Com relação ao objetivo de fundir a Telecom com a Open Fiber como primeiro passo para posterior integração das redes, no entanto, existem essencialmente três incógnitas: 1) A real atitude da Vivendi na assembléia da Telecom: ela iniciará a fusão corporativa ou desempenhará seu papel bloqueio de cartões minoritários? 2) o que farão as demais operadoras de telefonia – da Vodafone à Wind – diante da criação de um quase monopólio como a Tim e a Open? Eles não vão apelar para se opor ao mega-acordo? 3) o que dirá o Antitruste a uma empresa que unifique, pelo menos inicialmente, redes e serviços?
No entanto, as coisas vão, Entretanto, a Open Fiber reforçou a sua colaboração com o grupo Hera. Depois do acordo assinado em 2017 e dos dois contratos de utilização das infraestruturas de rede geridas pela multiutility nas zonas servidas, nomeadamente nos concelhos de Modena e Imola, foi recentemente assinado mais um acordo de vinte anos, que permitirá permitir que a Open Fiber se conecte à infraestrutura Acantho existente para incentivar o desenvolvimento de serviços de banda ultralarga.