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Nova Alitalia, menos voos entre Milão e Roma

A pequena Alitalia - menos voos com menos aviões e menos pessoal - que está deixando a administração da comissária cortará voos entre Roma e Milão e também em outras direções para tentar sobreviver após os desastres dos últimos anos

Nova Alitalia, menos voos entre Milão e Roma

Menos frequências entre Milão Linate e Roma Fiumicino. Um corte limpo de rotas como Bologna-Catania, Genoa-Olbia ou Alghero-Trieste e muito mais adeus a algumas rotas intercontinentais como Santiago do Chile ou Seul, que juntas registraram um vermelho assustador de 28 milhões de euros, mas também Cidade do México e Havana. Estas seriam algumas das novidades do novo plano Alitalia, segundo o projeto da rede Italia Trasporto Aereo (uma newco pública criada para relançar a transportadora italiana) dentro da qual ao menos desta vez queremos evitar que a Alitalia registre mais um fracasso em todos os custos industriais e mais um vermelho no balanço.

Por esse motivo, também há uma parada nos voos entre a capital e Pisa ou a capital lombarda e Trapani, que já causavam perdas de 5,5 e 2,5 milhões antes do coronavírus. Para evitar a enésima perda, a Alitalia terá que levar em conta as necessidades de caixa (cortando linhas vermelhas), as consequências da pandemia (que repercute nas rotas estrangeiras, por exemplo antes do coronavírus a rota Roma-Florença já perdeu 6 milhões euros, mas sobretudo embarcaram turistas americanos que chegam a Itália com ligações intercontinentais) e uma frota que com 45-47 aviões no início será menos da metade do de 2019 e pouco maior do que as cerca de quarenta aeronaves em movimento hoje.

As conexões para São Petersburgo e Kiev, Bucareste e Podgorica também são ignoradas. Os EUA continuam sendo o principal mercado intercontinental, Japão é considerado promissor. Fluxos étnicos salvam voos para Brasil e Argentina.

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