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Nomeações, assentos antigos ou novos? A sombra de Renzi nas 500 renovações de empresas investidas

Em 2014 renovam-se os Conselhos de 14 empresas de titularidade direta do Tesouro – Prevalecerá a confirmação da alta direção ou a linha de renovação ditada por Renzi também será seguida nos órgãos públicos? – Devemos distinguir caso a caso avaliando os resultados – As sedes da Eni, Enel, Finmeccanica e Poste também estão em jogo

Nomeações, assentos antigos ou novos? A sombra de Renzi nas 500 renovações de empresas investidas

O jogo das indicações públicas está aberto. Mas são tantos em campo que é impossível fazer previsões sobre o resultado. Em 2014, serão renovados os conselhos de 14 empresas de propriedade direta do Tesouro. Se somarmos os que têm titularidade indireta, o número sobe para 29. No total, são 501 assentos a atribuir.

A questão é que no vasto mar de renovações (ou, porque não, até de confirmações), pudemos presenciar um dos muitos divisores de águas enfrentados pela classe política. Será que as nomeações totais vão ver a confirmação em bloco dos líderes em exercício ou veremos também uma renovação de assentos em órgãos públicos, como é esperado (e demonstrado) pela eleição de Matteo Renzi no topo do Partido Democrata? Difícil dizer, mas seria útil distinguir caso a caso e avaliar não só os perfis profissionais de cada candidato, mas também os resultados obtidos.

Enquanto isso, as regras do jogo são fixadas. As empresas interessadas entregaram as listas ao Ministério da Economia, que no ano passado criou uma comissão especial de candidaturas públicas, encarregada de certificar as candidaturas, que devem obedecer a prescrições precisas de competência, profissionalismo e integridade. A comissão é presidida pelo ex-presidente da Consulta, Cesare Mirabelli, e integra o ex-gerente geral do Bankitalia, Vincenzo Desario, e a ex-gerente geral do CDP, Maria Teresa Salvemini.  

Previsões difíceis sobre os resultados, dissemos, até porque não há limites de mandato para diretores na gestão da empresa. Em jogo estão os gerentes de longa data Paolo Scaroni (Eni), Fulvio Conti (à frente da Enel desde 2005), Flavio Cattaneo (Terna) e Massimo Sarmi (CEO da Poste desde maio de 2002). Mas a lista também inclui Alessandro Pansa (Finmeccanica) e os chefes de empresas líderes como Arcus, Consap, Enav (cujo processo de privatização foi lançado), Istituto Luce, Istituto Poligrafico dello Stato e Italia Lavoro, além de outras menos conhecidas como Ram Rete Autostrade Mediterranee, Sogesid e Studiare Sviluppo 

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