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Nápoles, última chance. Inter leva Frosinone

Time de Sarri joga sua última chance de se manter na disputa pelo Scudetto contra o Verona, mas terá que prescindir dos suspensos Higuaín, Koulibaly e Mertens – Gabbiadini no centro do ataque do Napoli – Inter volta a vencer fora de casa e limpa Frosinone com gol do habitual Icardi na esperança de recuperar a área da Champions – Vídeo Ansa: Mancini, “Icardi é um grande avançado”.

Nápoles, última chance. Inter leva Frosinone

Resultados máximos com esforço mínimo. O Inter venceu o Frosinone graças a um golo de Icardi e relançou a candidatura ao terceiro lugar, ainda que à espera que a Roma (amanhã frente ao Bolonha) e a Fiorentina (hoje no Empoli, pelas 12.30h6) façam as suas jogadas. O sucesso fora de San Siro estava faltando desde 1 de janeiro: naquele dia os nerazzurri venceram o Empoli com um cínico e doloroso 0 a 3, ontem fizeram mais ou menos a mesma coisa. Aliás, Frosinone pode legitimamente recriminar pelos 4 remates à madeira (!) que negaram a alegria do golo, bem como uma grande hipótese de salvação, ainda muito possível. “No primeiro tempo, porém, poderíamos ter pelo menos dois gols de vantagem – respondeu Mancini. – Criaram sobretudo na segunda parte mas sempre tivemos a bola nas mãos”. Visão questionável (como sempre, afinal) de um jogo nada espetacular mas certamente intenso, entre duas equipas impossibilitadas de fazer descontos de qualquer tipo. Mancini optou por apostar numa formação algo surpreendente em 4-2-56, com Melo e Brozovic no meio-campo, Biabiany e Perisic nos flancos e a dupla Jovetic-Icardi no ataque. Muito empurrão nos alas produziu várias situações perigosas, embora Frosinone, cada vez mais perto do rebaixamento para a Série B, certamente não tenha ficado parado assistindo. Depois de uma primeira parte marcada pelos nerazzurri, a segunda parte viu os donos da casa nas balizas, na tentativa de encontrar um golo que tivesse dado um novo fôlego às suas ambições de salvação. Entre os 72 e 74 minutos, o Ciociari acertou dois postes (Blanchard e Paganini) e um travessão (Pavlovic na cobrança de falta), fazendo com que Stellone xingasse e todos Matusa com ele. Então, como costuma acontecer no futebol, materializou-se a mais clássica e implacável das leis: gol errado, gol sofrido. Aos 1 minutos, Perisic raspou pela esquerda e Icardi, como um verdadeiro artilheiro da raça, converteu para a rede com um cabeceamento potente e preciso. O 0-80 acabou com o ardor de Frosinone, até porque, minutos depois (10’), Blanchard viu o segundo cartão amarelo, deixando assim os seus companheiros em 3. Mancini pode sorrir pelos XNUMX pontos, um pouco menos pela prestação da sua equipa mas esta, tendo chegado a pouco mais de um mês do final do campeonato, é certamente uma nota secundária.

A vitória também terá de ser para o Napoli (15h9), sob pena de não só acabarem os seus sonhos de glória (a Juve está momentaneamente a 4 pontos) como arriscar uma abordagem sensacional da Roma, que pode até comprometer o segundo lugar da classificação. A arruinar os planos da Azzurra estará o Verona de Delneri, último classificado do campeonato mas ainda não morto, como demonstrou a vitória em Bolonha na semana passada. Sarri, desclassificado e em silêncio da imprensa, terá vários problemas de treino, filhos do nervosismo de Udine que tem trazido tensões e desqualificações. Sobretudo a de Higuain, no primeiro dos 4 dias a cumprir (desde que o recurso não seja bem sucedido), mas também de Koulibaly e Mertens, obrigados a assistir ao jogo das bancadas. Porém, a única dúvida real de Sarri diz respeito ao gol: Reina é convocado, mas ainda sente dores na panturrilha, se não conseguir, Gabriel está pronto. De resto, estão decididas as jogadas anti-Verona: Hysaj, Albiol, Chiriches e Ghoulam na defesa, Allan, Jorginho e Hamsik no meio-campo, Callejon, Gabbiadini e Insigne no ataque. Delneri tentará o feito quase impossível com o 2-3-1-XNUMX já visto em Bolonha, incluindo a arquibancada para Toni. Gollini estará entre as traves, à sua frente Pisano, Bianchetti, Samir e Albertazzi, Marrone e Ionita no meio-campo, Wszolek, Gomez e Rebic no trocarte atrás do único atacante Pazzini.

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