A abertura do pregão de 4 de outubro viu o Banca Monte dei Paschi di Siena se destacar com uma alta de +3,8% sobre os rumores de uma possível venda à Amco de uma grande parte da Npl por um valor total de 10 bilhões de euros. No meio da manhã e em um mercado de ações que está viajando em território positivo, o resultado de Mps conta +2,53% para 1,502 euros.
De acordo com o que foi relatado por Il Sole24Ore, alguns negociações com a Comissão Europeia para aliviar o instituto de Siena de cerca de dois terços do valor total do crédito malparado que detém e facilitar ao banco a procura de comprador face ao prazo fixado para o final de 2019. É do Tesouro que Bruxelas espera até Dezembro, ainda que se possa prever uma prorrogação, como pretende proceder para o alienação de sua participação de 68% no capital do banco, que lhe foi dada pelo resgate há dois anos, explica o jornal econômico.
“O plano poderia contemplar a cisão em uma empresa separada, que seria então fundida com a Amco, a antiga Sga”, continua Il Sole 24 Ore, sem comentários oficiais vindos do Tesouro.
A presidente do Monte dei Paschi, Stefania Bariatti, se manifestou sobre a hipótese de escolher um sócio: “Não cabe a nós ter preferências. A escolha cabe ao acionista que deve decidir como maximizar a participação”. Bariatti falou à margem da reunião anual da Assolombarda e lembrou que já há um ano a diretoria do MPS havia avaliado "as várias opções para apresentar ao acionista".