O ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, foi hoje se encontrar com a chefe do European Antitrust, Margrethe Vestager. O tema do dia é mais uma vez o Monte dei Paschi. Os dois discutiram como implementar a recapitalização preventiva do banco toscano.
De facto, o MPS solicitou o apoio do Estado na sequência dos cálculos decorrentes da análise do Banco Central Europeu que, no final de 2016, calculou a insuficiência de capital decorrente do teste de stress europeu em 8,8 mil milhões.
O défice deverá ser coberto em parte pela conversão forçada em acções de obrigações subordinadas de 4,3 mil milhões, com base nas regras previstas na “partilha de encargos”, procedimento inevitável para o acesso ao dinheiro público. Já o Ministério da Economia vai colocar na bandeja 4,5 mil milhões de euros, aos quais se vão juntar mais 2 para compensar os aforradores detentores de obrigações subordinadas, de forma a evitar litígios judiciais por eventuais vendas indevidas.
“A reunião correu muito bem. Continuamos a trabalhar nos pormenores técnicos", disse Padoan no final do Ecofin. "Estamos a trabalhar para minimizar tempos mas também para encontrar soluções estáveis, duradouras e sólidas", acrescentou, sublinhando que "não há prazos" para chegar acordo com a Comissão. O processo de recapitalização preventiva continua.
