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Minibonds e cesta de obrigações para ajudar as PME em crise

A pesquisa realizada pelo Cdp, pelo centro de estudos Celf e pelo Politécnico de Milão destaca como o uso de minibonds e cestas de títulos como instrumentos alternativos de financiamento pode ajudar as PMEs a encontrar liquidez e fortalecer a estrutura de capital.

Minibonds e cesta de obrigações para ajudar as PME em crise

A pandemia de Covid-19 colocou a economia italiana de joelhos e, agora que a recuperação começa a se manifestar, é preciso encontrar estratégias e ferramentas que podem aumentar o crescimento. A prioridade é permitir que as empresas que enfrentaram e continuam a enfrentar as dificuldades da emergência encontrem a liquidez necessária para financiar os objetivos de médio-longo prazo, mas também fortalecer a estrutura de capital tanto em termos de diversificação de fontes quanto de maturidade. 

Um afirma isso documento de posição desenvolvido pela Cassa Depositi e Prestiti juntamente com o centro de estudos CELF do escritório de advocacia Orrick e o Politecnico di Milano, segundo o qual ambas as necessidades podem ser cobertas por minibonds e basket bonds, mercados em constante crescimento capazes de assegurar o desenvolvimento dos investimentos das PME e que oferecem amplas oportunidades para serem utilizados como instrumentos alternativos de financiamento. “Os fundos atribuídos poderão de facto ser canalizados também através de operações de emissão de cabazes de dond a favor das pequenas e médias empresas”, lê-se no relatório.

O estudo sublinha que as instituições italianas e também europeias já decidiram combinar as formas tradicionais de financiamento, formas alternativas de obter recursos financeiros, como basquete e minibonds. "Independentemente da situação económica excepcional em que o país se encontra - sublinha o documento - a complementaridade de instrumentos alternativos face ao sistema bancário, abordagem típica de mercados evoluídos, tem o potencial de apoiar empresas (também in bonis) na obtenção de financiamentos de médio/longo prazo". Não só isso, num passado recente, "a possibilidade de estruturar operações de Cabaz de Obrigações tem permitido aliar a necessidade de obtenção de crédito junto das PME a custos competitivos e em horizontes temporais de médio-longo prazo, com a obtenção de um mitigação de risco não é possível em emissões autônomas. Nas principais operações realizadas na Itália até agora, oportunidades e benefícios foram encontrados tanto pelas instituições públicas que participaram dessas iniciativas quanto pelas empresas”, continua o jornal.

Para confirmar assim que chegarem dados regionais em que o mercado de minibonds se estabeleceu. Estamos a falar, por exemplo, da Lombardia e do Trentino a Norte e da Apúlia e da Campânia a Sul. Pois bem, nestes territórios "são evidentes as vantagens em termos económicos para o sector empresarial", lê-se na pesquisa que destaca como, em média, o valor da emissão de minibonds representa i32,86% do volume de negócios das PME que operam no centro e norte da Itália (e é igual a 4,43 milhões de euros) enquanto no Sul de Itália o montante médio do valor dos minibonds constitui 27,6% de todo o volume de negócios das empresas emitentes (e ascende a 2,98 milhões de euros).

Por fim, a pesquisa destaca como um aumento no tamanho do mercado pode se traduzir em suporte para o crescimento do sistema empreendedor e a número de empregos.

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