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Mercado de verão: os boletins da Juve, Inter e Milan

Aqui estão todos os golpes e decepções que chegaram até aqui para os três grandes nomes do nosso Campeonato – Mas as negociações não acabaram, pelo contrário: é justamente no dia XNUMX de agosto que precisamos fazer ainda mais para construir equipes competitivas, que fazem os torcedores sonhar, que permitem apostar em grandes gols – Marotta, Branca e Galliani têm muitas ideias.

Mercado de verão: os boletins da Juve, Inter e Milan

É a etapa mais importante do verão, aquela que antecede o sprint final. No mundo do mercado de transferências, meados de agosto representa a calma antes da tempestade. Os executivos aproveitam alguns dias na praia com suas famílias, mas os celulares estão sempre ligados e os pensamentos voam constantemente para as negociações. Neste mercado anômalo, onde só os xeques têm dinheiro, precisamos trabalhar ainda mais para construir times competitivos, que façam os torcedores sonharem, que os permitam almejar os grandes objetivos. Marotta, Branca e Galliani têm muitas ideias, agora só falta implementá-las. Porque a partir de meados de agosto será o momento das escolhas definitivas, daquelas das quais não há como voltar atrás. E isso vai condicionar toda a temporada, para o bem ou para o mal.

JUVENTUS
VOTO: 7,5

Na nossa opinião, a Juventus continua a ser a rainha do mercado de transferências italiano, e consequentemente a favorita ao próximo Scudetto. Marotta concluiu várias operações entre junho e a primeira quinzena de julho, depois, graças ao caso Scommessopoli, demorou para decidir o que fazer. Apenas as sentenças em Roma (pelo menos até o recurso) permitiram ao gerente geral dar um suspiro de alívio: Pepe e, acima de tudo, Bonucci podem jogar, o que significa que a defesa está em ordem como está.

O meio-campo é o verdadeiro carro-chefe da campanha de transferências: aos titulares Pirlo, Marchisio e Vidal juntaram-se Isla e Asamoah, além do jovem Pogba, o que torna o mediano qualitativamente (e quantitativamente) de outro patamar, pelo menos em Itália. Então, você pergunta, por que dar apenas 7,5 a esse time? A resposta está inteiramente no ataque, decididamente incompleto e pouco cativante face ao resto do plantel. Tudo bem Vucinic, jogador do mais alto nível, tudo bem Giovinco, jovem italiano com grandes números, mas aí a chapa chora.

Matri parece ter perdido a confiança do meio e para dizer a verdade não faz muito para mudar as coisas, Quagliarella é um reserva cada vez mais à margem do plantel. Não há necessidade de contorná-lo, A Juve precisa de um atacante "de verdade", que acrescente o mais importante ao trabalho físico e tático: os gols. Enquanto escrevemos, Marotta está negociando com o Athletic Bilbao por Fernando Llorente, um atacante de 195 cm de altura, 94 kg de peso, capaz de marcar 29 gols na última temporada entre o campeonato, a Copa del Rey e a Liga Europa.

O presidente do Athletic o colocou oficialmente no mercado pela monstruosa quantia de 36 milhões, mas é uma boutade. Llorente quer deixar o Bilbao, com o qual ainda tem apenas um ano de contrato. A Juve está à espera, enquanto pensa na alternativa, que neste momento se chama Edin Dzeko. O bósnio (outro "touro" da área, de 193 cm por 84 kg) está cansado de ficar no banco do Manchester City, e não desdenharia de jeito nenhum um futuro alvinegro. Se Mancini conseguir um novo atacante (talvez o próprio Llorente…), o negócio se tornará possível. A operação de Pazzini deve ser considerada separadamente, com Quagliarella pronto para ir para a Inter.

INTER
VOTO: 6

Sem infâmia e sem elogios. Do jeito que está, a matrícula do Inter 2012/13 ainda não está bem definida. Até à data, os nerazzurri ainda não parecem competitivos para regressar aos escalões mais altos, mas o mercado de transferências é longo (15 dias é muito tempo...) e tudo pode acontecer. Sejamos claros: euO trabalho de Branca e Ausilio segue em alto mar, em compras e vendas. Em estrita ordem alfabética, faltam colocar Julio Cesar, Maicon e Pazzini, todos no centro de negociações bastante complicadas. O goleiro está negociando com o Tottenham, mas seu alto salário (4,5 milhões por temporada) e a vontade de não rescindir o contrato com o Inter (que expira em 2014) complicam as coisas.

Eventualmente Julio deixará o Milan, assim como Pazzini (que poderia fazer parte de uma troca com Quagliarella) e, provavelmente, Maicon. O "Colosso" é o menos transferível de todos, até porque certamente não existem laterais com as suas (transbordantes) características. No entanto, o contrato que expira em 2013 dificulta a sua permanência, até porque, pelo menos para já, não há fundamento para a sua renovação. Assim, os nerazzurri perderão três peças importantes, das quais apenas Júlio César já tem um substituto.

Se Maicon sair (sobre ele Manchester City e Real Madrid, além do habitual Psg) provavelmente chegará Álvaro Pereira, lateral-esquerdo (mas também capaz de jogar na direita) do Porto. Uma solução interessante, que poderia refazer os (afortunados) passos de Guarin. Mas é sobretudo o meio-campo e o ataque que precisam de reforços. Lá no meio, além de Guarin, faltam pernas frescas e pulmões, por isso o Inter quer Nigel De Jong a todo custo. O holandês quer deixar o Manchester, e o City não pede muito (cerca de 6 milhões). O problema é representado pelo salário, já que De Jong quer 3 milhões por temporada.

Um acordo que será feito, mesmo que talvez demore mais alguns dias. Mas o verdadeiro golpe terá que vir lá na frente. Com a saída de Lucas, a Inter está em busca de um lateral ofensivo e neste momento há dois nomes em alta: Aaron Lennon, do Tottenham, e Gaston Ramirez, do Bologna. O primeiro é querido por ele porque é um bom jogador, além disso, a negociação entre os ingleses e Júlio César pode abrir o caminho. Mas Villas-Boas estima o menino entre 16 e 18 milhões, decididamente muito para o orçamento de Massimo Moratti.

Já Ramirez tem características diferentes (mais craque), mas Stramaccioni está convencido de que pode ser utilizado em várias funções. O Bologna pede 20 milhões, Branca vai tentar baixar o valor (para 15) mas sobretudo inserir homólogos técnicos, como Juan Jesus, de quem Pioli gosta muito. Situação em curso, portanto, para uma equipe que ainda pode passar por enormes mudanças. Um pouco como o nosso voto, atualmente preso em um trecho de suficiência.

MILÃO
VOTAÇÃO: 5-

Meio voto a mais para a compra de Zapata, em condições muito favoráveis. De resto, o mercado de Milão é discreto e não há reviravoltas no horizonte. Desnecessário enganar os torcedores, o orçamento imposto pela família Berlusconi não permitirá que Galliani compre jogadores de ponta, exceto talvez o retorno de Kaká, desde que o brasileiro ainda possa se considerar parte dessa categoria. As esperanças do Milan estão mais uma vez depositadas no CEO, um estrategista habilidoso e velho lobo do mar no mercado de transferências, mas desta vez a empreitada parece ser muito difícil até para ele.

Substituir Thiago Silva e Ibrahimovic é quase impossível, especialmente se a margem de manobra não for além do empréstimo com direito de recompra. Os rossoneri vão tentar com Zapata e Acerbi (mas cuidado com os mexes que podem sair), um jovem casal a descobrir, depois talvez reforcem a ala esquerda (Dossena ainda é um remate possível), por fim partirão para um avançado, provavelmente entre Matri e Borriello. O primeiro é o favorito por uma série de motivos, que vão desde o seu caráter (decididamente mais brando que o jogador da Roma) até o seu salário, mas a Juve, pelo menos por enquanto, exige pagamento imediato.

Chegar a Borriello seria mais fácil (a Roma aceitaria o empréstimo), mas o ambiente do Milan está cético quanto ao retorno de um jogador nada querido pelos torcedores e ex-companheiros de equipe. Depois haveria a necessidade de reforçar um meio-campo que parece muito musculoso, mas hoje em dia não se pode esperar muito. Até o momento, a meta realista do Milan é a classificação para a próxima Liga dos Campeões, algo essencial para os cofres da empresa. Se isso falhasse, os sacrifícios de Ibra e Thiago teriam sido inúteis. Galliani sabe disso e Berlusconi está ainda mais ciente disso. Ou pelo menos é o que os torcedores rossoneri esperam.  

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