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Mercado automóvel em recuperação, mas abaixo dos níveis pré-Covid

Segundo dados da Acea, no primeiro semestre de 2021 os emplacamentos aumentaram 27% em relação ao ano anterior, mas seguem 25% abaixo dos níveis de 2019. Crescem os números da Stellantis e da Renault, que divulga as contas.

Mercado automóvel em recuperação, mas abaixo dos níveis pré-Covid

Continua, mas não em plena capacidade recuperação do mercado automotivo União Europeia, que voltou a registar no mês de Junho a matrícula de 1.282.503 viaturas nas zonas da UE, EFTA e Reino Unido, ou seja, mais 13,3% do que no mês homólogo de 2020. No primeiro semestre o total sobe para 6.486.351 inscrições, com alta de 27,1% em relação ao mesmo período do ano passado, certamente condicionadas pela Covid. Mas os dados da Acea, associação de fabricantes europeus de automóveis, revelam que os veículos de quatro rodas ainda estão longe de voltar aos níveis pré-Covid: ainda falta um quarto do faturamento.

Muito bom, especificamente, Desempenho do Stellantis, que na referida área de mercado registou em junho 258.657 viaturas, mais 11,5% do que no mesmo mês de 2020, tendo no entanto a quota de mercado diminuído ligeiramente, passando de 20,5% para 20,2%. Por outro lado, a quota de mercado aumentou no semestre, durante o qual o grupo ítalo-francês vendeu 1.378.773 automóveis, um aumento de 32,1%: quota para 21,3% face a 20,5% no mesmo período do ano passado. No entanto, importa referir que a Itália é um dos países onde o mercado automóvel recupera mais rapidamente, pelo menos em termos percentuais face a 2020: +51%, contra +34% em Espanha e +29% em França. Mesmo na Bélgica negativa, onde as vendas ainda caíram 16%.

Entretanto, a empresa francesa publicou hoje as suas contas semestrais Renault, inicialmente noivo da FCA, antes de se concretizar o casamento com o outro grupo transalpino, o Psa Peugeot. Mundialmente, a Renault vendeu nos primeiros seis meses de 2021 pouco mais do que a Stellantis vendeu só na Europa: 1,4 milhão de carros, ou seja, 18,7% a mais que no mesmo período de 2020. Um desempenho que pareceria positivo, mas que, na realidade, para o grupo liderado pelo gestor italiano Luca De Meo há um ano, ainda está 24% abaixo dos níveis pré-Covid, precisamente em linha com o que o mercado tem feito em geral. A Renault vende por 59% na Europa, onde o crescimento foi de 13%, em linha com o mercado automotivo, enquanto se saiu melhor nos mercados internacionais, principalmente Índia, Rússia e Brasil.

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