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Médicos: contratar os 7 desaparecidos custa um bilhão

Segundo o sindicato Anaao Assomed, faltam mais de 7 médicos e, além de novas contratações, seria preciso empregar também estagiários - As Regiões pedem para manter os médicos no serviço por até 70 anos

Médicos: contratar os 7 desaparecidos custa um bilhão

Na itália 7.146 médicos estão desaparecidos e a escassez concentra-se em três regiões - Campânia, Lácio e Sicília - que sozinhas precisam de mais de 6 batas brancas. O governo disse que quer resolver o problema, mas precisaria de todos os profissionais necessários para contratar pelo menos 950 milhões de euros. Os números constam de uma elaboração de Anaao Assomed, sigla de médicos hospitalares, que com base nos dados da conta anual do Tesouro comparou o ano de máximo emprego na última década com 2017, o último disponível. O mesmo cálculo também foi replicado na frente de despesas.

Segundo Anaao, porém, não é só falta de médicos. O Serviço de Saúde também precisa 2.122 executivos não médicos. Depois, há o problema da falta deenfermeiras, sobre o qual, no entanto, não foram feitas estimativas. Em todo o caso, é certo que – considerando tudo – a contratação do pessoal necessário custaria mais de mil milhões de euros.

Não há muito tempo para correr para se proteger. O objetivo é voltar a ter um número adequado de médicos até 2023-2025, anos de pico de saída de médicos do mercado de trabalho por aposentadoria. De fato, em seis anos 38 jalecos brancos vão se aposentar do trabalho (45.000 se forem considerados também os médicos generalistas), uma tendência que corre o risco de ser prejudicada pela introdução da "quota 100". Enquanto isso, as universidades não produzem graduados suficientes e muitos deles optam por trabalhar no exterior.

O sindicato propõe uma dupla solução: por um lado, a restauração da força de trabalho com o famoso investimento de mais de um bilhão e, por outro recrutamento maciço de estagiários.

Das Regiões, porém, chegou outra proposta: manter médicos em serviço com mais de 65 anos, até quarenta anos de serviço efetivo e, em qualquer caso, não além dos setenta anos de idade. A ideia consta do documento de 16 pontos da Conferência das Regiões para enfrentar a escassez de batas brancas. O texto será apresentado ao ministro da Saúde Speranza nos próximos dias. 

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