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Manobra: Irpef zerou para mais 2,3 milhões de italianos

A ideia em estudo pelo Palazzo Chigi prevê aumentar a área isenta de impostos de 8 para 10 euros de renda anual: o benefício para trabalhadores e pensionistas oscilaria entre 440 e 820 euros

Manobra: Irpef zerou para mais 2,3 milhões de italianos

Aumentar a área sem impostos de 8 para 10 em renda anual, permitindo uma Mais 2,3 milhões de italianos – distribuídos entre pensionistas e empregados – de não pague imposto de renda. Nem mesmo as sobretaxas municipais e regionais, que para os baixos rendimentos pesam quase tanto como o imposto parental. A medida, que poderia fazer parte da nova manobra orçamentária, está sendo cada vez mais estudada no Palazzo Chigi e parece convincente tanto do ponto de vista numérico quanto do ponto de vista eleitoral. Vamos começar do primeiro.

Contra um custo não excessivo para os cofres do Estado – 1,8 bilhões, de acordo com as projeções iniciais – a extensão da área não tributária traria um benefício econômico significativo para o bolso de muitos contribuintes. Trabalhadores e reformados com 9 mil euros de rendimentos iriam ficar no bolso entre 440 e 480 euros a mais todos os anos, enquanto para os que se aproximam de 10 mil o ganho chegaria a 740-820 euro.

Do lado político, por outro lado, elevar o nível da área isenta de impostos parece uma escolha vencedora por vários motivos. Em primeiro lugar, permitiria manter uma velha promessa do governo Renzi, que em 2015 havia garantido a redução do imposto de renda pessoal até o final do mandato, concluindo um processo que começou com os cortes em Tasi, Imu e Ires. Além disso, a medida teria um valor social que pode ser facilmente gasto em eleições, pois funcionaria em apoio aos grupos mais pobres da população, que não puderam beneficiar do bónus de 80 euros. Sem contar que a intervenção estaria em continuidade com outra medida introduzida pela manobra do ano passado, nomeadamente o aumento da área isenta de impostos para pensionistas para 8 mil euros, a mesma percentagem dos trabalhadores.

Por outro lado, um eventual cancelamento do IRS para todos os escalões de rendimentos (até 55 mil euros) custaria muito (mais cerca de 4 mil milhões) contra um benefício muito menos significativo para os contribuintes (apenas 185 euros para o médio alto). Não valeria a pena, nem do ponto de vista numérico nem do ponto de vista eleitoral.

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