“No geral, vemos uma diminuição nos riscos extremos para a economia global, com os fatores de risco existentes atualmente não representando ameaças significativas. assim um contexto estável e positivo para a economia global em 2014, com a perspectiva de que os dados econômicos do próximo ano continuem melhorando. Estas são as palavras, finalmente cheias de otimismo, de Andreas Utermann, diretor global de investimentos da Allianz, que na habitual conferência anual realizada em Milão também distanciou os perigos que chegam dos Estados Unidos: “As disputas sobre o teto da dívida nos EUA, resolvidas apenas temporariamente, podem alimentar um clima de incerteza renovada nos próximos meses, mas acreditamos que a economia global continuará se recuperando, ainda que em ritmo moderado.
Aproxima-se uma fase de recuperação cíclica, portanto, com crescimento econômico moderado, ainda que apesar da melhora dos fundamentos, investidores terão que se acostumar com a ideia de que os mercados ainda serão dominados por políticas fiscais e monetárias implementadas pelos bancos centrais em todo o mundo, começando com o Federal Reserve. Andreas Utermann comentou: "Os países desenvolvidos estão apenas começando a lidar com níveis insustentáveis de dívida soberana, então os investidores devem esperar uma continuação da atual política de juros baixos adotada pelos bancos centrais em diferentes países."
De fato, as tensões que pesam sobre os mercados de câmbio globais se agravaram em 2013 e podem se agravar em 2014. Em primeiro lugar, o enfraquecimento significativo do iene e do dólar americano, que atingiu seus níveis mais baixos em muitos anos, está causando atritos no a comunidade econômica global e os mercados não devem ignorar a possibilidade de que a situação possa se transformar em uma guerra cambial e comercial. Além disso, a resolução (apenas adiada) do impasse fiscal nos Estados Unidos e as contínuas incertezas políticas na zona do euro podem alimentar a instabilidade do mercado em 2014. No entanto, o principal risco para os investidores continua a depender da dinâmica da repressão financeira.
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