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Londres 2012: a incrível história de Josefa Idem, ainda na final da canoa com quase 48 anos

A final do K1 500 está marcada para quinta-feira, às 11hXNUMX: o imortal italiano, nas oitavas Olimpíadas, já está na história por tê-la alcançado, mas tentará entrar na lenda ao conquistar mais uma medalha em uma carreira incrível – O que fazer você acha? Dê sua opinião na pesquisa na página do FIRSTonline no Facebook!

Londres 2012: a incrível história de Josefa Idem, ainda na final da canoa com quase 48 anos

Quando dois jovens canoístas alemães conquistam o bronze nas Olimpíadas de Los Angeles, Maradona ainda não era o ídolo de Nápoles e Pantani era pouco mais que um menino desconhecido que adorava pedalar ladeira acima. Eles são alemães ocidentais porque em Berlim ainda havia o Muro mesmo que o Ocidente começasse a olhar com esperança para os novos avanços de Moscou com a perestroika de Mikail Gorbachev.

Um é chamado Josefa Idem. É agosto de 1984. Na Itália, aqueles eram os dias em que Silvio Berlusconi, ainda longe de entrar na política, estava expandindo seu império televisivo comprando Retequattro de Mondadori. Nos Estados Unidos, no auge do otimismo reaganiano, o computador – ainda desconhecido para metade do planeta – estava prestes a ser eleito a Personalidade do Ano pela revista Time.

Tudo mudou no mundo desde então exceto Josefa que de Los Angeles em diante continuou remando a canoa chegando hoje em sua oitava Olimpíada e que amanhã, na bacia de Eton Dorney, ela tentará conquistar seu segundo ouro depois do de Sydney no K1 500 metros competindo, já aos 48 anos, com atletas que nem eram nascidos quando subiu ao pódio para receber o bronze nos Jogos de 1984.

Na verdade também na vida de Josefa aconteceu uma mudança importante se desde 1990 defende as cores da bandeira italiana e não mais a alemã, tendo escolhido a cidadania italiana após se casar com Gugliemo Guerrini em 1990, que havia se tornado seu treinador por um ano. Uma combinação de sucesso na vida e no desporto, porque é a própria Idem que reconhece ter voltado a ganhar “só quando – revelou numa entrevista às vésperas de Londres 2012 – juntei a alegria ao empenho, antes estava focada e meticulosa mas arrisquei acabar esmagado pelo peso das minhas expectativas. Como italiano, aprendi a minimizar".

Josefa, síntese perfeita entre a eficiência alemã e a fantasia mediterrânea, mãe de dois filhos, Janek e Jonas, agora com 17 e 9 anos, em mais de três décadas de carreira ele ganhou cinco campeonatos mundiais e uma Olimpíada de canoagem, mas acima de tudo nunca deixou de participar ao mais alto nível nos grandes eventos do calendário. Como azul estreou-se nas Olimpíadas de Barcelona, ​​a terceira da sua vida, terminando em quarto lugar. Em Atlanta responde o bronze de Los Angeles. É o início de um período de muito sucesso: de 1997 a 2000 três títulos mundiais (e mais 10 lugares no pódio), cinco títulos europeus e a medalha de ouro nas XXVII Olimpíadas de Sydney.

Aos 38 anos, recentemente nomeada vereadora do desporto de Ravenna, suspende a sua atividade competitiva pela segunda maternidade. Mas o nascimento de Jonas em 2003 não detém Josefa. De fato, ele volta a treinar em vista de sua sexta Olimpíada, a de Atenas, onde conquista a medalha de prata. Se aposentar? Sem chance. Como aos 43 anos se apresentou nos Jogos de Pequim e por apenas 4 milésimos de segundo perdeu o ouro. E aqui está ela em Londres 2012, igualando o recorde de presença nas Olimpíadas de Piero e Raimondo d'Inzeo no hipismo, mas acima de tudo lutando como sempre por uma medalha. “Sinto-me com quinze anos”, disse ele ontem após vencer todos na semifinal. Aconteça o que acontecer na final ele já venceu, tornando-se uma lenda sem nunca exagerar. Em seu site, Josefa escreve: "As derrotas queimam naturalmente, mas também são uma excelente oportunidade para aprender e fazer melhor da próxima vez."

E você, o que acha da extraordinária carreira de Josefa Idem? Participe do vistoria na página do FIRSTonline no Facebook!

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