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O yuan aprecia? Não mais

A corrida de alta da moeda chinesa acabou, pelo menos neste ano – Mas os governos ocidentais venceram: uma revalorização maciça do yuan e uma mudança no modelo de crescimento para expandir a demanda doméstica estão em andamento.

O yuan aprecia? Não mais

Os produtores ocidentais que esperam um yuan mais apreciado e, portanto, menos competitivo podem descansar seus corações. A corrida ascendente da moeda chinesa está, pelo menos para este ano, ultrapassada. A razão está nas contas externas da China, que têm visto o superávit cair radicalmente, a ponto de até ver aparecer algum déficit mensal, ainda que não de forma definitiva. O governo chinês tem, portanto, armas poderosas para se opor às recomendações 'interessadas' dos países concorrentes, que sempre pediram tudo e mais: uma revalorização maciça do yuan e uma mudança no modelo de crescimento para expandir a demanda doméstica em vez de para as exportações.

Os governos ocidentais basicamente conseguiram o que queriam. A mudança no modelo de crescimento está em curso e a reavaliação já ocorreu, e é maior do que parece a partir da taxa de câmbio nominal. A principal medida de competitividade é a taxa de câmbio real, que leva em conta a inflação e a dinâmica dos custos internos. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, tem razão quando observa que a moeda chinesa está chegando a um ponto de equilíbrio.

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