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Indústria da engenharia corre e volta aos patamares pré-Covid

De acordo com a última pesquisa econômica realizada pelo Centro de Estudos Federmeccanica, no segundo trimestre de 2021 a produção aumentou 47% em relação ao mesmo período do ano passado e 1,5% em relação aos meses imediatamente anteriores ao início da pandemia

Indústria da engenharia corre e volta aos patamares pré-Covid

Il setor de engenharia levantou a cabeça, recuperando os níveis pré-Covid. É o que a Federmeccanica anuncia no último inquérito económico, o 159.º, realizado pelo seu Centro de Estudos. Segundo o relatório, no primeiro semestre de 20021 a indústria recuperou totalmente os volumes de produção que eram alcançados antes do início da pandemia.

Entrando em detalhes, no segundo trimestre a produção cresceu 2,1% no primeiro trimestre e 47% no mesmo período do ano passado, que no entanto foi afetado pelo fechamento das empresas em abril. Fazendo uma comparação entre abril-junho de 2020 e janeiro-fevereiro de 2020, ou seja, os meses imediatamente presentes ao início da emergência pandêmica, a pesquisa destaca um crescimento de 1,5%.

Ampliando o horizonte temporal, nos primeiros seis meses de 2021, os volumes aumentaram ano a ano em 29,9%, alinhando (quase) com os registados no primeiro semestre de 2019 (-0,8%).

A ascensão também trouxe outro resultado importante: as empresas fizeram menor recurso a demissões. Verifica-se também uma inversão das tendências negativas da dinâmica do emprego nas empresas com mais de 500 trabalhadores (+1,2% em junho de 2021 face a dezembro de 2020).

Olhando para o futuro, surgem perspectivas para o setor de engenharia novas recuperações da atividade produtiva, mas mantém-se um clima de incerteza associado à evolução da pandemia e à dinâmica dos preços das matérias-primas e respetiva disponibilidade. A pesquisa realizada pela Federmeccanica revela que 47% dos entrevistados declaram uma carteira de pedidos melhorando, 37% preveem aumentos na produção e 26% acreditam que terão que aumentar os níveis de emprego nos próximos seis meses (pelo contrário, 7% acham que você necessidade de diminuí-los).

Alguma preocupação vem, em vez disso, sobre o impacto da dinâmica dos preços das commodities sobre a actividade da empresa e a sua disponibilização no mercado: 93% das empresas inquiridas sentiram os efeitos do aumento dos preços dos metais e produtos semiacabados de metal, enquanto 72% declararam dificuldades de abastecimento. Fatores que podem levar à interrupção da produção em 21% das empresas ante os 14% anteriores. Dois em cada três empresários (64%) acreditam que a tendência de alta de preços também pode continuar nos próximos meses.

"Acolhemos com interesse a contribuição apresentada hoje pela Federmeccanica por ocasião do seu quinquagésimo aniversário, denominada "Progetto Competere", declara Roberto Benaglia, secretário-geral Fim Cisl presentes na apresentação.

“A robusta recuperação da produção, que ainda hoje demonstram os dados econômicos do setor, deve ser aproveitada para modernizar ainda mais as relações sindicais do setor, tecendo novas oportunidades de discussão entre as partes. O “Progetto Competere” apresenta propostas em matéria de políticas de transformação do trabalho, de requalificação de competências, de centralidade da pessoa que constituem um terreno comum de trabalho”, afirma o sindicalista.

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