Agora os jogos acabaram. A Juventus é campeã da Itália pela terceira vez consecutiva como não acontecia desde os longínquos anos trinta. A inesperada derrota da Roma por 4 a 1 em Catania abre definitivamente as portas do novo scudetto aos bianconeri, que neste momento podem ostentar legitimamente a terceira estrela em sua camisa em reconhecimento aos 30 scudettos conquistados (seriam 32 se 2 não tivessem sido cancelado pelo Calciopoli) .
A partida em casa de amanhã à noite contra o Atalanta servirá apenas para a Juve comemorar a vitória porque a diferença da Roma (8 pontos com apenas dois jogos para disputar) agora é intransponível. Afinal, o técnico da Roma, Garcia, havia sido um bom profeta quando, na véspera do fatídico jogo fora de casa na Sicília, comentou que os jogos do Scudetto haviam acabado. E ele estava certo.
Já para a Juve, a conquista do novo scudetto - que coroa uma caminhada triunfal em que queimou recorde após recorde - surge precisamente num dos momentos mais difíceis da temporada depois da amarga desilusão causada pela eliminação do Benfica da Liga Europa que se soma à de dezembro da Liga dos Campeões pelo Galatasaray de Roberto Mancini.
Só as decepções europeias levarão o presidente André Agnelli a fortalecer o time para fazer o assalto à cobiçada Liga dos Campeões no ano que vem. Por isso, depois das comemorações, já é um mercado de transferências para a Juve: Lulic, da Lazio, e os laterais Nanì e Alexis Sanchez estão no topo da agenda dos sonhos. Mas antes de tudo, a Juve terá que tentar renovar o contrato de Pogba, cobiçado por todos os grandes clubes europeus. Parabéns, velha.
