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Liberalização, greve de pesadelo: táxis, camiões, farmácias, bombas de gasolina

Chuva de protestos contra o Governo, que no entanto vai direto – Greve geral dos transportes planeada – Aviões, caminhos-de-ferro, navios e transportes públicos locais em risco – Hoje mobilização de camiões e táxis – Datas do protesto das bombas de gasolina ainda por definir – No final de fevereiro os advogados vão cruzar os braços – Autoridade pede liminar

Liberalização, greve de pesadelo: táxis, camiões, farmácias, bombas de gasolina

Uma onda de golpes como há tempos não se via. Na mira de todas as categorias há apenas um objetivo: o decreto sobre as liberalizações lançado na última sexta-feira pelo governo Monti. A agitação começa hoje com um novo protesto de táxi e vai continuar nos próximos dias, envolvendo também camiões, caminhos-de-ferro, transportes públicos locais, bombas de gasolina, farmácias e advogados. Por sua vez, o Executivo vai direto ao ponto, com o professor citando estimativas da OCDE e do Banco da Itália para sublinhar como o novo pacote pode levar a “um aumento de 10%” no PIB. Vejamos em detalhe as últimas notícias sobre as diferentes mobilizações:

TÁXI

Prossegue hoje a greve nacional dos taxistas, que se cruzaram às 8h22 e só retomarão o serviço às XNUMXhXNUMX. Os condutores dos carros brancos pedem nova reunião com o governo para voltar a discutir a questão das licenças. O epicentro do protesto continua a ser o Circus Maximus, em Roma, onde se realiza hoje mais uma manifestação.

TIR

Os caminhões pararam hoje à meia-noite e o protesto vai durar cinco dias. Segundo a Trasportounito, desde ontem à noite têm-se realizado assembleias territoriais em várias regiões do país e continua a crescer o número de empresas que decidiram parar os serviços. Inconveniência em muitos trechos da rede de autoestradas: duas cabines de pedágio fechadas na A1 em Lazio, quarteirões em Campania, Puglia e Lombardia. Problemas também na Lombardia. Os transportadores manifestam-se contra a falta de medidas governamentais sobre a regulamentação do setor, por exemplo sobre a aplicabilidade de custos mínimos.

“Os bloqueios de estrada não serão tolerados. Usaremos a tolerância e o diálogo na medida do possível, mas devemos ter em mente os direitos dos cidadãos”, disse a ministra do Interior, Annamaria Cancellieri, comentando a greve dos caminhões. “Estamos acompanhando os protestos no país com muita atenção e firmeza”, acrescentou Cancellieri, porque “nada exclui que essas doenças possam levar a manifestações de outro tipo”.

FARMACÊUTICOS

A Federfarma confirmou o lockout para 10º de fevereiro "se o Parlamento não mudar o texto do decreto". Mais ataques serão possíveis mais tarde. A reversão do governo sobre as drogas da classe C evidentemente não foi suficiente. O sindicato considera excessivo o aumento de farmácias previsto pelo governo e se diz favorável a novas aberturas iguais a, no máximo, XNUMX% do total. Os farmacêuticos querem ainda reunir-se “com os dirigentes dos grupos parlamentares e representantes governamentais e regionais, para que sejam ouvidas as razões da categoria”.

Posto de gasolina

Os postos de gasolina confirmam a greve, mas ainda não definiram as datas. No entanto, a paragem nas estações de serviço não pode ser de dez dias consecutivos como inicialmente anunciado, mas no máximo de 72 horas, como pretende a Autoridade de Garantia.No entanto, os sindicatos estão divididos quanto às modalidades do bloqueio. O Figisc Confcommercio ameaça 7 dias de greve, mas está pronto para revogá-los, enquanto Faib e Fegica confirmaram por enquanto seus 10 dias de agitação (divididos em vários pacotes de três dias consecutivos no máximo).

TRENS, AVIÕES, NAVIOS E TRANSPORTE PÚBLICO LOCAL

A partir das 21 horas do dia 26 de janeiro, começará uma greve geral de 24 horas nos transportes. A mobilização foi convocada pelo sindicato Orsa e pelo Sindicato dos Sindicatos de Base para protestar contra a cassação da obrigatoriedade de aplicação do contrato nacional do setor. As conexões aéreas, ferroviárias, navais e os transportes públicos locais estão em risco.

ADVOGADOS

A greve dos advogados será dividida em diferentes períodos, para atingir uma duração total de 7 dias. Começará nos dias 23 e 24 de fevereiro e continuará com outras datas em março. O Governo, segundo os advogados, pretende "reduzir a função constitucional do advogado a uma mera actividade mercantil", comprometendo "o direito de defesa do cidadão".

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