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Os boletins dos avanços: Juve e Fiorentina serão revistos. Hoje Milan, Inter, Nápoles, retorno de Roma

OS BOLETIM DOS AVANÇADOS E DO GESSO DE HOJE – Os milaneses e os romanos têm, junto com o Napoli, a grande oportunidade de dar a volta por cima após o meio passo em falso da Juve de Conte que não consegue mais vencer e não sai do túnel da enrascada. Hoje é a primeira etapa do tour de force da Serie A.

JUVE, MAIS UMA OPORTUNIDADE PERDIDA!
BIANCONERI É ALCANÇADO PELO GÊNOVA NA FINAL.
HOJE A UDINESE PODE IR SOZINHA PARA O TOPO DA CLASSIFICAÇÃO.

VOTO: 5,5

A mesma votação da semana passada, quando a Juve não foi além de um empate contra o Chievo. Como a Fiorentina fez com o Catania. Desta vez, porém, o empate dói mais, pois os bianconeri, apesar de sofridos, estiveram na frente até poucos minutos do final. O golo de Caracciolo, além de privar a Juventus de dois preciosos pontos, expôs os limites defensivos de uma equipa que parece estar em declínio. De fato, depois da grande vitória contra o Milan, os elogios foram desperdiçados, e talvez isso não tenha feito bem aos homens de Conte. Ontem à noite vimos uma Juve com duas caras: incisiva no ataque, com Matri realmente com a bola (aliás, por que ele jogou tão pouco até agora?) e frágil na defesa, sempre em apuros sempre que o Gênova aumenta o ritmo. Na balança, pode haver empate, pois se é verdade que durante longos períodos do jogo a bola do jogo esteve nas mãos da Juve, também é verdade que os rossoblu fizeram golos sensacionais. Se o travessão de Merkel e apenas o calcanhar alto de Caracciolo tivessem entrado, hoje estaríamos falando de uma Juventus derrotada e humilhada em casa. Os bianconeri têm que fazer um grande mea culpa: lideram duas vezes e são apanhados duas vezes, isto não é para uma grande equipa. Assim, o segundo empate consecutivo pode custar o primeiro lugar da classificação, pois se a Udinese vencer o Novara hoje (estádio Friuli, 15.00h2) ela lideraria sozinha a classificação. O que está encurtando tremendamente, justamente porque a Juve não tem conseguido alçar voo. Antonio Conte terá que trabalhar muito, porque a Fiorentina chegará a Turim na terça-feira (mais um time em crise após o empate em 2 a XNUMX em casa com o Catania), sem esquecer o grande jogo do próximo sábado, no San Siro, contra o Inter. Jogos emocionantes, que podem dar um novo impulso à Juventus e à sua classificação. Ou colocar tudo em questão pela enésima vez.

INTER, SÓ VALE A VITÓRIA CONTRA O CHIEVO.
O TABU DOMÉSTICO PRECISA SER DESTRUÍDO: ATÉ AGORA SEM GOL NO “SAN SIRO”!
RANIERI CARICA: “AINDA SOMOS A EQUIPE MAIS FORTE”.

Domingo de carnaval na Série A, e considerando os tempos atuais, isso é algo novo. Acostumados a avanços e mudanças no meio da semana (aliás, terça-feira já voltamos a campo), ter um dia com Inter, Milão, Nápoles, Lazio e Roma em campo é mais original do que raro. Difícil escolher a partida mais importante, tendo em vista que no calendário de hoje não há jogos do cartel (mas no próximo fim de semana teremos Roma - Milan e Inter - Juventus), certamente o desafio mais delicado é o de San Siro. Os nerazzurri de Claudio Ranieri vão receber o "terrível" Chievo, já carrasco de Nápoles e Génova, e capaz de travar até a líder Juventus. Mas o Inter não terá desculpas esta tarde (15.00h4). Os atuais campeões mundiais só precisarão da vitória, ou proclamaremos oficialmente um estado de crise. A vitória em Lille deu confiança e pontos aos nerazzurri, mas aquela era a Liga dos Campeões, então outra história. Agora, precisamos endireitar a classificação da Série A, que vê o Inter em quarto lugar com apenas 0 pontos, em plena disputa de rebaixamento. Estamos em um paradoxo, mas é hora de retomar as posições que contam. Claudio Ranieri sabe bem disso, pois busca a todo custo a vitória, que, aliás, seria a primeira em casa nesta temporada. Das três partidas disputadas até agora no San Siro, a Inter perdeu duas (contra Trabzonspor e Napoli) e empatou uma (0 a XNUMX com a Roma). Apenas um ponto marcado e, mesmo, zero golos marcados (!), um número alarmante para uma equipa que, num passado bastante recente, tinha feito do San Siro um forte inexpugnável. O "farmacêutico" Claudio Ranieri sabe que não podemos mais continuar assim, e para reverter o rumo escolheu um método "mourinhiano", que é convencer a equipe de que nada é impossível: "Ainda somos os mais fortes junto com Milan – disse ontem na coletiva de imprensa – estamos apenas passando por um momento ruim, mas queremos superar isso. Concordo com o que o Sneijder disse (na Gazzetta dello Sport, ed), se voltarmos à moto ainda podemos ganhar o Scudetto”.

MILÃO NA "VIA DEL MARE" EM BUSCA DE PONTOS E CONFIRMAÇÕES.
A CABALA CONTRA OS ROSSONERI: A ÚLTIMA VITÓRIA EM LECCE FOI EM 2002!
ALLEGRI PRAGMATICO: “PRECISAMOS DE PONTOS”.

Mas domingo no campeonato não vai começar com o Inter. Aliás, às 12.30h5 será a vez do Milan, campeão italiano, que enfrentará o Lecce de Eusebio Di Francesco. No papel não deve haver problemas para os rossoneri, mas o campo é outra coisa. O Milan precisa absolutamente de pontos, para encurtar a classificação e para o moral, porém em alta após as vitórias contra Palermo e Bate Borisov. Vencer em Lecce não será fácil, até porque historicamente a "Via del Mare" é um estádio difícil para os rossoneri. Para encontrar uma vitória para os milaneses, é preciso voltar no tempo até 2002 de janeiro de 1, quando o Milan, então treinado por Carlo Ancelotti, venceu por 0 a 2003 graças ao gol de José Mari. Da equipa na altura só restam Ambrosini, Gattuso e Abbiati, sendo o único guarda-redes seguro para jogar (Gattuso continua lesionado, enquanto para o capitão ficará no banco). De 5 até hoje, Lecce e Milan se enfrentaram 4 vezes na Via del Mare, e o saldo é de 10 empates e uma vitória dos Giallorossi. Em suma, um campo difícil, mas Allegri sabe que não pode se dar ao luxo de cálculos e superstições. "É um jogo difícil fora de casa, já faz 3 anos que o Milan não vence em Lecce, é hora de acabar com esse tabu - disse o técnico rossoneri, que em seguida acrescentou: "Não será fácil vencer, porque eles criarão dificuldades para nós, dada a qualidade de alguns dos seus jogadores”. O Lecce atual, no entanto, parece muito pouco em comparação com o Milan. Nos 3 jogos disputados em casa, os Salentini somam 6 derrotas, saldo que sugere quantas dificuldades os meninos de Di Francesco tiveram neste início de temporada. Já os rossoneri parecem estar na plataforma de lançamento, mas para alçar vôo será preciso somar o máximo de pontos possível até o intervalo de 12 de novembro, como lembrou Allegri: "O objetivo é marcar pontos completos - disse o treinador - portanto, XNUMX pontos. Neste momento precisamos vencer sempre, tanto em casa quanto fora.”

DEPOIS DAS RESSACAS BAYERN E ROMA, NÁPOLES E LAZIO BUSCAM CONTINUIDADE.
MAZZARRI TENTA A REVOLUÇÃO: "TENHO QUE MUDAR ALGUMA COISA".
REJA CALMA PREGA: "JÁ CHEGA DE ENTUSIASMO".

Esse passado foi uma boa semana para Nápoles e Lazio. Os napolitanos, após o golpe sofrido no San Paolo contra o Parma, compensaram parando o super-Bayern de Munique na Liga dos Campeões, enquanto os biancocelesti finalmente desmentiram o tebu derby, vencendo a Roma nos descontos com gol de Klose ( então, no entanto, eles tropeçaram na Liga Europa contra o Zurique). Em suma, o entusiasmo em Fuorigrotta e Formello está disparado, mas agora é a hora de confirmá-lo, de dar continuidade a dois projetos muito interessantes. O Nápoles (15.00hXNUMX) sobe ao palco do Sant'Elia de Cagliari, onde encontrará um adversário muito motivado e saudável. Aliás, os sardos até têm um ponto a mais que os azzurri, e até ao momento nunca perderam em casa. Ao contrário de seus adversários, os rossoblu souberam se preparar para a partida ao longo da semana, e isso não é um detalhe pequeno. O Napoli sabe muito bem que haverá muitas armadilhas em Sant'Elia, e é por isso que Mazzarri, preocupado com as energias físicas e nervosas consumidas por sua equipe, poderia propor novamente aquela reviravolta tão pouco amada pela praça napolitana: "Vou mudar alguma coisa - admitiu o treinador azul - porque nem sempre podem jogar da mesma forma. Será muito importante esquecer o Bayern, porque o Cagliari é uma excelente equipa, ocupando o terceiro lugar da classificação”.
Em igualdade de pontos com os rossoblu, está a Lazio do redescoberto Edi Reja. Vencer o dérbi virou literalmente a carreira do técnico da Lazio: basta pensar que uma foto dele foi pendurada na curva Norte em Formello, com uma placa onde se lê "Reja derby man". Tirando sarro de Totti (quem faz espera), mas também uma festa para um treinador que até agora foi injustamente contestado pela praça. Mas agora o bom Reja vai ter que se repetir, para demonstrar que a vitória sobre a Roma não foi só um lampejo. Nesse sentido, a partida fora de casa em Bolonha será muito indicativa, pois os emilianos parecem ter se encontrado desde a chegada de Pioli. Reja terá de ser bom a repor o entusiasmo, caso contrário a má figura estará quase garantida: “Teremos de jogar como no derby – disse o treinador na conferência de imprensa – continuar a entreter independentemente do resultado. Estou muito satisfeito com o desempenho da equipe até aqui, mas claro que os pontos são fundamentais”.

ROMA CONTRA O PALERMO É NECESSÁRIA UMA VITÓRIA PARA CANCELAR O DERBY.
LUIS ENRIQUE FAZ AUTOCRÍTICA: "TINHA QUE SER LEGAL"
COMA ACREDITE: "NÓS TAMBÉM DEVEMOS REDIMIR A NÓS MESMOS".

Esqueça o dérbi. O conceito, que já expressamos também para a Lazio, é ainda mais válido para a Roma, embora, obviamente, em outro sentido. Perder um dérbi pode ter efeitos devastadores, principalmente na capital, que vive o futebol com excessos muito particulares. Franco Baldini cuidou de ajudar os Giallorossi, que com sua aterrissagem (e sua coletiva de imprensa) catalisou grande parte das atenções. A praça reagiu então bem à derrota frente à Lazio, demonstrando um notável amadurecimento, e sobretudo acreditando cegamente no projeto americano. Fatores importantes para Luis Enrique, que soube trabalhar com aquela pitada de serenidade necessária para se reerguer após um nocaute tão duro. No entanto, o treinador espanhol sabe bem que a derrota no derby anulou o crédito acumulado (com dificuldade) até à data, pelo que recomeçar com uma vitória em casa frente ao Palermo é quase uma obrigação: "A Lazio é água debaixo da ponte - disse Luis Enrique - agora temos outro jogo e estamos 100% prontos. Sei que o Mangia é um bom treinador e que o Palermo é uma boa equipa, teremos de repetir os primeiros 10 minutos do derby, em que vimos uma excelente Roma”. Mas o chefe do ambiente giallorossi ainda está virado para o dérbi, do qual, inevitavelmente, o técnico espanhol ainda falou. Que surpreendeu positivamente a todos, não se atendo à arbitragem de Tagliavento (como fizeram Sabatini e Pizarro), mas assumindo a responsabilidade. Uma autocrítica saudável, que dificilmente nossos treinadores fazem: “Cometi muitos erros – disse Luis Enrique – mas não vou dizê-los aqui na coletiva de imprensa. Meu trabalho é fazer escolhas o tempo todo, e não sou infalível. Claro, se posso dizer uma coisa, talvez eu estivesse muito empolgado, vivi esse dérbi com muita intensidade. Em retrospecto, teria sido melhor se eu estivesse com mais frio." Além de tudo, sinceros parabéns.
 

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